Buzetti diz que foto com Mendes foi brincadeira e revela concorrência interna com Geller

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: olhar Direto

Cotada para concorrer à vaga de senadora, na eleição suplementar de abril, a empresária Margareth Buzetti afirmou que ainda precisa vencer uma disputa interna no Progressistas para que sua candidatura se consolide. O partido ainda avalia, segundo ela, o nome do deputado federal Neri Geller. Com apoios importantes, como do ex-ministro Blairo Maggi, Margareth comentou a polêmica da foto em que aparece ao lado do governador Mauro Mendes (DEM) e garante que não há acordo de aliança fechado com o democrata.

“Meu nome está à disposição do partido, assim como o do Neri que, embora tenha comentado da possibilidade de recuar da candidatura, ainda não bateu o martelo sobre o assunto. As articulações estão acontecendo, o Blairo é simpático ao meu nome, mas por enquanto não há uma definição. Aquela fotografia com o Mauro foi uma brincadeira, um momento de descontração com um amigo, um colega de longa data”, afirmou a empresária, em entrevista ao Olhar Direto.

No início deste mês, durante viagem a Balneário Camboriú (SC), Mendes e Maggi, acompanhados da primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, do secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, e do empresário Eraí Maggi, aparecem ao lado de Buzetti fazendo o sinal de ‘11’, número do Progressistas nas urnas. A legenda da foto dizia: “nossa senadora”.

A imagem, compartilhada nas redes sociais, causou polêmica e incomodou aliados de Mendes que também pretendem concorrer ao cargo, a exemplo de Júlio Campos (DEM), que destacou o fato de a empresária não ser filiada ao Democratas, mas ponderou que se o governador quisesse apoiar candidaturas de outros partidos estaria “liberado”.

Blairo Maggi já havia utilizado suas redes sociais em outros momentos para externar apoio a uma eventual candidatura de Buzetti. Mendes, por sua vez, sustenta que “ainda é cedo” para se pronunciar sobre a questão. No final do ano passado, o chefe do Executivo havia citado “coerência” e disse que, em caso de confirmação da cassação de Selma, iria manter seu apoio ao colega de chapa de 2018, Carlos Fávaro (PSD).

Agora, além da candidatura de Fávaro, o Paiaguás tem de lidar ainda com a pré-candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT).

Neri Geller, por sua vez, mantém dialogo em aberto com diversas lideranças políticas e, no início deste mês, reuniu-se com a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), os irmãos democratas Júlio e Jayme, o deputado federal Emanuelzinho (PTB), o deputado estadual Max Russi (PSB) e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). O grupo defende a formação de uma chapa unificada, com um candidato da Baixada Cuiabana.

“Não é por um nome. Temos vários nomes. Mas o grupo não definiu a união em cima de um nome. Quem preencher as condições, as expectativas da população mato-grossense é que será o candidato”, assegurou um dos presentes no encontro, na ocasião.

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