Fonte: Olhar Direto
O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a falar sobre as queimadas no Pantanal na tarde da última terça-feira (22). Ele afirmou que ‘quem não puder ajudar, não devia atrapalhar’, e que não foi o Governo e nem nenhum agente público que foi lá colocar fogo. Além disso, apresentou uma visão otimista, afirmando que a situação deve melhorar com a chegada da chuva e a atuação contínua dos bombeiros.
“É um lamentável incidente que está acontecendo em todo o estado de Mato Grosso, por diversos motivos elas acontecem, por acidentes, reservas indígenas que colocam, minhoqueiros, acidente com rede elétrica, acidente automobilístico, e até mesmo há incêndios criminosos. O estado está fazendo trabalho de investigação, nesse momento o grande foco é apagar os incêndios”, disse.
“Graças a Deus no final de semana já houve chuvas em grande parte de Mato Grosso, essa semana ainda tem previsão de chuvas, isso ajudou muito. Ontem eu falei, durante o dia, com o coronel Alessandro, comandante dos bombeiros, que me fez um relato muito preciso do que está acontecendo nas diversas regiões, e eu acredito que nos próximos dias esse cenário melhora muito pela atuação dos valorosos profissionais dos bombeiros, da polícia militar, do exército brasileiro, da marinha, de voluntários, de brigadistas”, completou.
Para Mauro, o momento não é oportuno para discutir a origem do fogo, e sim para tentar apagá-lo e diminuir o impacto ambiental e o sofrimento dos animais que vivem tanto no Pantanal quanto em outras regiões de Mato Grosso também acometidas pelas queimadas.
Projeto interdisciplinar
Visando diminuir a probabilidade de haver queimadas semelhantes a estas nos próximos anos, a Assembleia Legislativa, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado, quer realizar um trabalho interdisciplinar pensando a longo prazo.
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), disse que um estudo está em curso, para que possa ser levado à Câmara Federal e ao Senado e, assim, que sejam criadas leis e estatutos.
“A Assembleia que vai custear, vai fazer as leis e os deputados que vão estar a frente de todo esse trabalho que vai ser desenvolvido junto com o TCE, o Ministério Público, o governo do Estado, as entidades que vivem no Pantanal, o pantaneiro em si. É isso que nós vamos fazer. Projetando um futuro, pode ser 2021, 2022 ou daqui 30, 40 anos, é um projeto a longo prazo”, explicou o presidente.