Fonte: Olhar Direto
O governador Mauro Mendes (DEM) rebateu as críticas do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), a respeito do substitutivo apresentado ao Projeto de Lei Complementar nº 36, que isenta os servidores aposentados que recebem até o teto do INSS de pagarem os 14% de tributação. Segundo o governador, o PLC é inconstitucional, e a oposição está “jogando pra galera”.
O substitutivo foi apresentado na última terça-feira (6) e modifica onde está escrito hoje “inferior a R$ 3 mil” para “até R$ 3 mil”. Ou seja, na prática, quer que sejam taxados em 14% os aposentados que recebem até R$ 3 mil, sendo que antes eram atingidos pela lei aqueles que recebiam até R$ 2999. Para Lúdio, essa foi uma manobra para confundir os deputados, tentar trazer mais parlamentares para o lado do governo e, assim, não aprovar o projeto que impede a taxação de aposentadorias de quem ganha até o teto do INSS.
Em janeiro de 2020 foi aprovado pela Assembleia Legislativa o projeto de reforma da previdência do Governo, mas com uma modificação. A proposta de Mauro era de que todos os aposentados que recebessem mais do que um salário mínimo fossem taxados em 14%. A Assembleia, na época, conseguiu aprovar uma emenda do parágrafo 6º, dando isenção para quem recebesse menos de R$ 3 mil.
O Projeto de Lei Complementar número 36, de Lúdio Cabral, que isenta todos que recebem menos que o teto do INSS (que hoje é de R$ 6.101,06), foi apresentado no dia 25 de junho de 2020. Ele já foi aprovado em primeira votação e seguiu para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). De lá, deveria seguir para a segunda votação, mas antes disso foi apresentado o substitutivo.