Preso por três homicídios afirma que trocava sexo por drogas e dinheiro e matou vítimas após ‘armarem’ para ele

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Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Direto

O homem de 47 anos, preso na quarta-feira (04), acusado de ser o autor do homicídio de três pessoas e ocultação de cadáver, ocorridos em 2019, em Cáceres (228 km de Cuiabá), confessou o crime e deu detalhes dos crimes bárbaros. Ele confirmou que trocava sexo por drogas e dinheiro e que matou as vítimas após elas armarem para ele. Em depoimento, ele contou em detalhes como aconteceram os assassinatos.
Flávio Oliveira da Silva, 29 anos, e Suely de Almeida Costa, 24 anos, foram mortos em um barraco. Eles foram encontrados com vários ferimentos na região da cabeça, pescoço, tórax e membros superiores.

Edivaldo do Nascimento Ribeiro, 32 anos, teve o corpo localizado às margens de baía do Rio Paraguai, no dia 14 de novembro, com as pernas decepadas na região da virilha e deixadas ao lado do corpo, que tinha um saco na cabeça com as bordas amarradas no pescoço.

Interrogado, o suspeito disse ser usuário de drogas e que conheceu as três vítimas pouco tempo antes dos crimes, sendo elas também usuárias de droga, e que usavam tais substâncias juntos. Ele revelou que mantinha relações sexuais com a vítima Suely, mediante pagamento e com o conhecimento de Flávio que permitia a troca de sexo com a sua companheira por dinheiro ou porções de droga.

Segundo o suspeito, no dia 02 de novembro, as vítimas teriam “armado para ele”, pois enquanto mantinha relação sexual com Suely, Flávio e Edvaldo entraram em sua residência e furtaram alguns objetos.

Com objetivo de vingança, o suspeito atraiu a vítima Edivaldo para sua casa, sob pretexto de lhe oferecer favores sexuais mediante paga e disponibilização de droga para consumo, ocasião em que matou a vítima com golpes de machado na cabeça. Após o crime, o suspeito arrastou o corpo da vítima para o fundo do quintal e deixou escondido atrás de uma fossa antiga.

Na madrugada de 11 de novembro, após sair do seu local de trabalho, o suspeito passou em sua residência, pegou a mesma machadinha e saiu para matar o casal, que foi assassinado por volta de 05 horas no barraco em que dormiam.

O corpo de Edvaldo permaneceu escondido no quintal da casa até o dia 12 de novembro, quando o suspeito resolveu ocultá-lo utilizando um tambor plástico com capacidade de 200 litros e uma carriola, para levá-lo ao local onde posteriormente foi encontrado. Entretanto, para acondicionar todo o cadáver no referido tambor, decidiu decepar as pernas do corpo, para que coubesse no tambor.

A ação foi coordenada pelo delegado Wilson Souza Santos, que deu cumprimento ao mandado de prisão temporário e de busca e apreensão domiciliar contra o suspeito. As investigações duraram quase um ano.

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