Fonte: Olhar Direto
O presidente estadual do PROS, deputado estadual João Batista, afirmou, na manhã desta quarta-feira (18), que seria inviável que a ex-candidata à Prefeitura, sua correligionária Gisela Simona, caminhasse com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na campanha pelo segundo turno das eleições municipais. Ela, que ficou em terceiro lugar e teve mais de 52 mil votos, se reuniu novamente com o vereador e candidato à Prefeitura Abílio Junior (PODE), também nesta quarta-feira.
Na reunião com os vereadores de seu partido, na terça-feira (17), segundo João Batista, cinco optaram pela neutralidade, cinco optaram pelo apoio a Emanuel e dez pelo apoio a Abílio. “Eu acho que tem que ser levado em consideração aquilo que foi pregado durante a campanha. A população espera do candidato que ele tenha coerência no seu discurso. Eu acho, na postura que a Gisela teve durante todo o período, que é praticamente inviável ela caminhar com o Emanuel. Apesar de que existe essa questão também da discussão do Abílio de ser machista ou não, de não ter experiência, mas como alguns vem dizendo, é mais fácil se ensinar a fazer gestão, a ajudar a fazer gestão do que mudar alguns outros aspectos”, afirmou o deputado.
Ainda segundo João, nem ele nem Gisela foram procurados pelo governador Mauro Mendes (DEM) após o primeiro turno das eleições. Mauro ainda não se posicionou oficialmente, mas já deu fortes indícios de que apoiará Abílio Junior. Isso, para o parlamentar, não deve influenciar na escolha de Gisela. “Essa decisão não é só a questão partidária, mas o candidato quer os 52 mil votos que a candidata Gisela teve. Então obviamente a discussão passa principalmente ali pelo entendimento da candidata, é claro que ouvindo todos os correligionários e principalmente os outros diretórios, principalmente o diretório estadual”, finalizou.
Gisela já se reuniu com Emanuel e com Abílio após o primeiro turno das eleições, e disse à imprensa que iria apoiar quem concordasse em adotar seus melhores projetos. A expectativa é de que ela anuncie o apoio até o final da tarde desta quarta-feira (18). Na terça-feira (17) ela afirmou que não iria ficar neutra.
