Fonte: Olhar Direto
Vereador e candidato ao cargo de prefeito em Cuiabá, Abílio Junior (Podemos) acionou a Justiça para remover vídeos em redes sociais que questionam a possibilidade de demissão em massa de servidores, caso vencedor no segundo turno contra Emanuel Pinheiro (MDB). A peça relata ainda sobre “ataques machistas” e possível crescimento nebuloso de seu patrimônio.
Ações foram propostas em face de pessoas identificadas como Alyne Loschi de Oliviera e Douglas Vinicius Silva Lenzi. Ambos, conforme os autos, divulgaram vídeo no Facebook no dia 18 de novembro.
A peça na rede comenta: “Abílio ameaça três mil servidores de exoneração de forma irresponsável e intimidadora”. Prossegue: “Abílio faz ilação criminosa contra os servidores públicos”. Ainda: “Abílio faz um ataque machista a candidata adversária em debate na televisão. (Inclusive ela é uma excelente participante da disputa eleitoral mesmo sendo mulher.)”.
O mesmo vídeo traz ainda: “Abílio promete extinguir a Secretaria da Mulher criada para proteger as mulheres vítimas de violência”. Prossegue: “Abílio garante que irá extinguir o conselho municipal de cultura e causa revolta dos profissionais da aérea”. Informa a seguinte frase: “Abílio ataca jornalista taxado de incompetente por ser servidor público contratado”.
“Se apenas 40 dias de campanha esse candidato desequilibrado e despreparado, aprontou tudo isso, imagina ele em 04 anos como prefeito? Eleição é coisa séria. Não podemos correr risco de desestabilizar uma capital hospitaleira e acolhedora, votando num candidato politiqueiro e aventureiro, que nunca fez nada pela população cuiabana”, conclui a peça.
Conforme relatado pelos advogados de Abílio, “claramente o vídeo postado pelos representados tem nítido cunho ofensivo eleitoreiro, visando denegrir a imagem do representante perante os eleitores desta capital, em uma tentativa desesperada de levar o candidato Emanuel Pinheiro, seu único concorrente, a vencer as eleições”.
Há pedido liminar para remoção dos vídeos. No mérito, a defesa do candidato pede a aplicação de multa no valor de 30 mil. O caso ainda aguar julgamento na Justiça Eleitoral.