Compras de Natal devem movimentar R$ 1,2 bilhão em Mato Grosso, aponta pesquisa

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Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

Dados do Instituto de Pesquisa e Análise Fecomércio de Mato Grosso (IFP-MT) projetam que metade da população do estado pretende gastar no Natal. A previsão é de que as compras de final de ano movimentem cerca de R$ 1,2 bilhão em território mato-grossense.

A porcentagem equivalente ao número de pessoas que pretendem comprar no Natal é de 54%. Deste montante, 65% vão fazer compras de até R$ 1 mil, enquanto apenas 8% pretendem gastar entre R$ 1 mil a R$ 5 mil. Dentre os entrevistados que afirmaram que vão gastar mais de R$ 1 mil, 72% disseram que se não fosse pela pandemia do novo coronavírus o valor seria maior.

Em entrevista ao Olhar Agro e Negócios, o economista Maurício Munhoz Ferraz explicou que as compras no Natal irão movimentar o equivalente a R$ 1,2 bilhão em Mato Grosso. “Se nós temos uma população economicamente ativa em Mato Grosso de 1,8 milhão de pessoas, dá para se supor que 950 mil vão gastar no Natal. A pesquisa apontou o quanto essas pessoas vão gastar e chegou a conclusão de que vai rolar R$ 1,2 bilhão apenas com esses gastos”.

Em relação aos que irão fazer compras, 47% visam adquirir produtos em lojas locais, comportamento que cresceu durante a pandemia, aponta o economista. Ao serem questionadas sobre optam pelo comércio local, as pessoas elencaram praticidade, preço, bom atendimento e por ser mais perto de suas residências.

Os entrevistados também afirmaram que 30% das compras serão por e-commerce, 11% em estabelecimentos informais, enquanto 10% farão compras durante as viagens. A porcentagem total supera 100% porque as pessoas entrevistadas puderam responder mais de uma opção.

A pesquisa entrevistou 603 pessoas de Cuiabá, Acorizal e Campo Verde e teve como maior parcela integrantes da classe média e alta. Os dados ainda revelam que 74% das pessoas com ensino médio entendem que a pandemia mudou seus hábitos de consumo, assim como 70% do nível superior e 89% do ensino fundamental. No total, 36% responderam que a pandemia mudou os hábitos para sempre.

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