Números da vacinação: Prefeito alerta que 50% das pessoas com comorbidades não foram se vacinar

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Assessoria
ALMT TRANSPARENCIA

 

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) negou que esteja ‘passando grupos na frente’ de outros para a vacinação contra a Covid-19, rebatendo as críticas feitas pelo secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo na manhã de terça-feira (18). Pinheiro alegou que incluiu os grupos ao mesmo tempo que as outras prioridades, e que somente 50% das pessoas com comorbidades esperadas realmente foram se vacinar.

“Eu não estou passando na frente, nós estamos priorizando. Em nenhum momento eu parei, suspendi um grupo de prioridades estabelecido pelo Ministério da Saúde para atender aquela categoria. Paralelo ao atendimento ao grupo de prioridade… por exemplo, comorbidades, que está vindo 50% do grupo esperado. Um exemplo, paralelo a eles, sem nenhum prejuízo ao grupo de prioridades do Ministério da Saúde, nós estamos atendendo categorias, atividades, trabalhadores, pessoas que lidam com uma atividade muito mais exposta”, explicou Emanuel.

A crítica ao prefeito veio depois que Emanuel anunciou que incluiria jornalistas no grupo prioritário da vacinação. Nesta terça-feira (18), o prefeito também iniciou a vacinação de assistentes sociais. Além destes, Cuiabá já vacinou garis, carroceiros, catadores de recicláveis, trabalhadores de limpeza urbana e motoristas do transporte coletivo.

Em audiência pública realizada na manhã desta terça-feira (18), Gilberto afirmou que o problema da falta de segunda dose nas cidades está na vacinação de grupos ‘criados’ pelos prefeitos, pois as vacinas que deveriam ser segunda dose de algumas pessoas, foram a primeira de outras.

Emanuel também negou esta fala. “Em Cuiabá não faltou a segunda dose, acabou a segunda dose. A falha que podemos até socializar e que pode ter sido nossa foi a falha do sistema que já estamos apurando, já determinei à secretária Ozenira que encaminhe ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas e à nossa Controladoria Interna, além de abrir um PAD. (…) E [tivemos] a perda técnica, que é um assunto reconhecido, e que estabeleceu mais ou menos 1500 a 2000 doses, então o que equivale mais ou menos a quatro mil doses aqui na capital”, explicou.

 

Fonte: Olhar Direto 

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