Gilberto aguarda laudo do Instituto Adolfo Lutz para confirmar variante Delta em Mato Grosso

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O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que ainda faltam alguns passos para confirmar se a variante Delta do novo coronavírus (Covid-19) está mesmo circulando em Mato Grosso. Segundo o gestor, o laboratório que anunciou esta possibilidade enviou a amostra e o Governo encaminhou para o Instituto Adolfo Lutz, que fará o sequenciamento genético.

“Nós solicitamos ao laboratório que anunciou a possibilidade de ter essa variante delta circulando para que ele nos encaminhasse uma amostra e nós encaminhamos isso ao Instituto Adolfo Lutz que é quem vai fazer o sequenciamento genético para nos dar certeza. Podemos crer que no máximo em uma semana a gente possa ter evidência, certeza absoluta ou não se é uma variante Delta circulando em nosso estado”, afirmou Gilberto na manhã desta segunda-feira (2).

Segundo Figueiredo, a variante é mais transmissível e, portanto, quase impossível que ela não chegue a Mato Grosso em algum momento. No entanto, ele afirmou que ela é menos letal. “É muito provável que a gente mantenha ainda um platô alto do número de casos porque a transmissão está muito ativa no nosso estado, e com mais essa variante pode ser que nós vamos continuar tendo um grande número de casos, mas menos graves que o vírus original. E nós só vamos conseguir diminuir de forma substancial isso a medida que tivermos a imunidade de rebanho para a vacinação de mais de 70% da população”, defendeu.

O caso

O Instituto de Análises Clínicas (INAC) afirmou que identificou pela primeira vez em Mato Grosso a presença da variante Delta do Coronavírus na última terça-feira (27). O caso foi identificado em uma paciente de 15 anos, residente em Cuiabá, e que já havia apresentado resultado positivo para Covid-19, em março de 2021. O laboratório afirmou que já informou aos órgãos competentes os detalhes relacionados ao resultado positivo da paciente.

De acordo com o Instituto, no dia 20 julho de 2021, a responsável médica pela paciente solicitou ao laboratório a realização de um novo exame RT-PCR, sendo que este apresentou novamente resultado positivo para Sars-CoV-2. O caso passou a ser tido como “uma possível reinfecção”, visto que em um “curto lapso temporal” o resultado positivo se repetiu.

Diante da situação, a médica solicitou a realização de um “Teste de Identificação das Variantes de Preocupação (VOCs) e da Variante P2 (VOI) de SARS-CoV-2”. A análise teria constatado a presença da variante Delta. Ainda de acordo com o INAC, a responsável pela paciente relatou que a jovem apresentou sintomas gripais leves, com dores no corpo e de cabeça.

Fonte: Olhar Direto

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