AMM pede que Carnaval não seja realizado devido ao surto de Covid-19 e gripe

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ALMT TRANSPARENCIA
 Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) está reforçando a recomendação para que os prefeitos não realizem as festividades de Carnaval, celebrado neste ano no Brasil entre 26 de fevereiro e 01º março, por conta do aumento nos casos de Covid-19 e gripe. Comunicado encaminhado nesta quinta-feira (6) aos gestores reitera a orientação enviada em novembro do ano passado, quando a instituição alertou sobre os riscos das aglomerações nas festas de final de ano.

O presidente da AMM, Neurilan Fraga, disse que os recentes registros de contaminação por Covid-19 e gripe, simultaneamente, em uma mesma pessoa, também está colocando a comunidade médica e toda a sociedade em estado de alerta.

“Após as festas de final de ano foram registrados dezenas de casos de síndrome respiratória aguda grave, muitos ocasionados pelos quadros de Covid e Influenza. Sendo assim, qualquer tipo de aglomeração neste momento pode ocasionar uma situação de nova calamidade no país, que já se encontra diante de um surto de gripe  e  do  avanço  da  variante  Ômicron  do coronavírus”, assinalou, ponderando que o momento é de prudência para evitar novas contaminações.

No comunicado aos prefeitos, a AMM informa que a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá  (SMS), por meio da Vigilância Epidemiológica, confirmou no dia 05 de janeiro, o primeiro óbito de paciente residente  na capital  por  Influenza

A  H3N2. Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta quarta-feira (05), 559.839 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 14.071 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.

A AMM ressalta que é extremamente necessário que os gestores e  técnicos  municipais  estejam  sempre  atualizados  e  trabalhando em  consonância,  seguindo  as  orientações  não  só  governamentais como  da Organização Mundial de Saúde (OMS),  para  melhor  orientar  a  prevenção  e  cuidado  da população,  uma  vez  que  a capacidade  de  propagação  das contaminações  é  considerada  rápida,  o  que exige  maior  atenção  para  a  notificação,  confirmação  e  a intervenção oportuna dos casos.

O presidente da AMM ressalta que a decisão em cancelar o Carnaval e outros tipos de eventos que gerem aglomeração é do prefeito, mas que é importante os gestores avaliarem bem as recomendações das autoridades em saúde e os levantamentos técnicos que indicam aumento de casos e risco de agravamento da emergência sanitária.

Desde o início da pandemia, no começo de 2020, a AMM vem orientando os gestores sobre medidas restritivas, de biossegurança, prestação de contas sobre a aplicação dos recursos recebidos, além de realizar várias reuniões por videoconferência para orientar os gestores sobre temas relacionados ao enfrentamento da crise sanitária.

Fonte: Olhar Direto

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