A popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou melhora nas últimas duas semanas de janeiro. Segundo pesquisa do PoderData, a avaliação positiva do trabalho do chefe do Executivo passou de 25% em 18 de janeiro para 27% em 1º de fevereiro. Entre novembro e dezembro de 2021, a porcentagem da população que considerava Bolsonaro “bom” ou “ótimo” havia atingido o seu menor valor, 22%. O levantamento atribuiu a melhora do índice ao período de férias de Bolsonaro, que retirou o presidente do holofote da mídia, e à diminuição de “declarações conflituosas” proferidas pelo mesmo neste intervalo. O aumento da popularidade do presidente também coincide com a sanção da Lei que criou o Auxílio Brasil, o programa social de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família. O governo federal pagou duas parcelas do benefício ainda em novembro e dezembro de 2021. A terceira foi liberada em 18 de janeiro deste ano.
A taxa daqueles que consideram o trabalho do presidente “ruim” ou “péssimo”, por outro lado, se manteve estável em 53%. Apesar da leve melhora na popularidade, a reprovação de Bolsonaro está acima de 50% desde junho de 2021%. A diferença entre aqueles acham o chefe do Executivo “ótimo” ou “bom” e “ruim” ou “péssimo” está em 26 pontos percentuais. Na pesquisa anterior, divulgada há duas semanas, a distância era de 28 p.p. Há um mês, era de 33 p.p. O levantamento do PoderData ainda avaliou o governo Bolsonaro como um todo, mostrando que 59% da população desaprova a gestão federal, enquanto 33% aprovam; 8% não souberam responder. A diferença entre a aprovação e a desaprovação é de 26 pontos percentuais, um ponto a menos em comparação com a última pesquisa.
O levantamento PoderData foi realizada de 31 de janeiro a 1º de fevereiro de 2022. Foram entrevistadas 3.000 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 238 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. As entrevistas foram realizadas por telefone (para linhas fixas e de celulares), por meio do sistema URA (Unidade de Resposta Audível), em que o entrevistado ouve perguntas gravadas e responde por meio do teclado do aparelho. O intervalo de confiança do estudo é de 95%.
Fonte: Jovem Pan