A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (24) a operação Doce Amargo contra um grupo suspeito de vender drogas sintéticas na região metropolitana. Um dos alvos era dono de uma academia em Cuiabá. São cumpridos pela DRE (Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes) nove mandados e busca e apreensão e oito de prisão temporária na Capital.
Os alvos da operação atuavam na venda de drogas como ecstasy, MDMA, LSD, conhecidos popularmente como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como “loló”, lança-perfume ou clorofórmio. As ordens judiciais são da 9ª Vara Criminal da Capital.
As investigações começaram em dezembro de 2021, após a prisão de um homem em flagrante com cocaína, arma de fogo, munição, bloqueadores de sinais e outros materiais.
Com a prisão, novo inquérito policial foi aberto para apurar crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Foram identificados, até então, mais sete possíveis traficantes relacionados a drogas sintéticas, todos com algum vínculo com o primeiro investigado.
A polícia monitorou a ação dos investigados, negociando compra e venda de drogas sintéticas, e foram feitas também as análises de suas interações sociais, o que culminou no pedido de prisão.
As prisões temporárias tem prazo de 30 dias, podendo ser prorrogadas por igual período ou convertidas em preventiva.
Nome da operação
A palavra “doce” faz referência à forma como as drogas são conhecidas por que as consome, enquanto “amargo” faz alusão à situação dos envolvidos ao se verem atingidos pela repressão policial.
Fonte: Primeira Página
