Em conversa informal, jovem baleada seis vezes em lanchonete afirma não saber de nada

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FOTO REPRODUÇAO
ALMT TRANSPARENCIA

O delegado Marlon Richer Nogueira, ouviu informalmente a jovem de 18 anos que foi baleada com seis tiros enquanto estava em uma lanchonete no bairro Cohab Nova, em Cáceres (a 220 km de Cuiabá), em 7 de junho. Monique Araújo Neres ainda está internada, mas contou ao delegado que não sabe o que motivou a tentativa de homicídio.

Uma das hipóteses investigadas é o envolvimento de Monique com o PCC, facção rival do Comando Vermelho. Indícios apontam que as facções travaram uma guerra em busca de territórios na região.

“Como dois suspeitos já foram presos, o inquérito está praticamente concluido. Precisamos ouvir ela e mandar inquérito policial”, explicou o delegado, que vai avaliar o estado de Monique para marcar uma oitiva formal.

Em 15 de junho, a jovem teve melhora no estado de saúde e saiu da sedação, o que contribuiu para uma conversa informal com Marlon.

Monique foi atingida com tiros de raspão na cabeça, maxilar, tórax e quadril. A tentativa de homicídio foi registrada pela câmera de segurança do estabelecimento. Nas imagens, Monique aparece sentada com amigos.

Dois suspeitos de envolvimento na tentativa de homicídio da jovem foram presos pela Polícia Militar. Eles estavam em uma moto vermelha e, com eles, os policiais encontraram uma arma de fogo com seis munições deflagradas.

Os suspeitos são conhecidos como “JP” e “Terrorista”, que seria um criminoso de Juara. Terrorista afirmou aos policiais que tinha uma desavença com a jovem há muito tempo e, por isso, decidiu matá-la.

Nas redes sociais, a jovem mostra seu estilo “mandrake” ou “mandraka”, conhecido nas periferias por ter uma estética diferenciada que traz referências do funk no Brasil.

A manifestação cultural, que surgiu em São Paulo, virou tendência e passou a ser considerada um estilo de vida.

FONTE:OLHAR_DIRETO

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