O Cuiabá ficou muito perto da vitória contra o São Paulo, mas perdeu a chance de encerrar a rodada 25 com mais três pontos pelo empate em 1 a 1. Em noite de recorde de público na Arena Pantanal, com 33.050 torcedores, Deyverson foi o protagonista da primeira etapa e abriu o placar, marcando seu primeiro gol pela camisa do novo clube. Após cobrança de pênalti, aos sete minutos, deslocou Felipe Alves para um lado e bateu no outro. O resultado parcial foi justo com o Dourado tendo as melhores oportunidades ofensivas, além de ter o adversário descontrolado em campo pelas provocações de “Deyvin” e da torcida.No segundo tempo, parecia que o time da casa controlaria o resultado e encerraria o jogo com o mérito, principalmente após Wellington ser expulso aos dez minutos. Em desvantagem, o tricolor só conseguiu uma finalização no tempo complementar aos 28. Tudo indicava que a vitória auriverde estava encaminhada, até que em jogada de bola parada, Luizão empatou “acidentalmente”. Igor Vinícius levantou na área, a bola bateu em Marllon, resvalou no camisa 32 e entrou.
Com o resultado, o clube de António Oliveira somou sua quarta rodada sem perder e estacionou fora da degola, com 26 pontos. O Trikas ficou em 14º com trinta pontos. Veja abaixo como foi
Primeiro tempo
O Cuiabá aproveitou a casa lotada e dominou os reservas do São Paulo, encontrando espaços entre as linhas de marcação tricolor. Aos sete minutos, André Luis recebeu lançamento em profundidade e sofreu carga de Ferraresi, dentro da área. Wagner aplicou pênalti e Deyverson não desperdiçou, convertendo para abrir o placar e comemorar seu primeiro gol pelo novo clube.
“Muito feliz pelo meu primeiro gol no Cuiabá, um passe genial do meu irmão André. A gente vinha falando muito, agradeço por esse passe, é um cara muito trabalhador”, comemorou.
Com o rival desencontrado taticamente, o Cuiabá teve chance clara de ampliar o placar com Pepê, mas o meia não aproveitou e chutou pelo alto, sozinho, após receber passe de André Luis.
Ao São Paulo, faltou entrosamento para abrir espaços. As tentativas foram pelas laterais, com Patrick e Marcos Guilherme, mas a bola não chegava a Bustos, titular pelo ataque sem Luciano e Calleri.
Recuado, compacto e fechado, com uma linha de cinco defensores, o Cuiabá continuou forçando o São Paulo tentar as chances pelos lados com bolas alçadas na área.
Em meio à pressão, o Tricolor se descontrolou com as provocações de Deyverson, que incendiou a reta final. Ele ainda foi “perseguido” por Rafinha e causou um cartão amarelo a Welington, que o derrubou após dominar e dar dois toques de cabeça na bola.
“Todo mundo já me conhece, sabe que meu temperamente é um pouco acima daquilo que tem que ter. Essa personalidade, esse meu jeito provocador, mas estou fazendo um jogo limpo. Se o futebol não tiver coisa bonita, vamos fazer o quê? Sermos robôs, por que não podemos jogar bonito, sem desrespeito. O drible foi para ser feito, não foi uma forma de desrespeito. O Rafinha disse para não ser palhaço, mas não sou palhaço. Sou profissional, diz dois gols de título e ele tem que ter respeito. O Cuiabá é um time novo e não merece estar nessa situação”, finalizou Deyverson.
Segundo tempo