Nós estamos ali para adorar a Deus”. Essa foi a declaração do candidato ao Senado Federal, Kássio Coelho (Patriotas), ao ser questionado sobre a proibição imposta pela diretoria da Assembleia de Deus em Cuiabá e Região para que seus colabores não se manifestem politicamente dentro dos templos. Para o vereador, essa determinação está correta e pode até mesmo beneficiar ele, que é membro da congregação e candidato na corrida ao Senado.
“Pra mim é bom porque o irmão não adesiva comigo e não adesiva o outro candidato, mas aí na hora do voto, eu voto pra vir pra mim. Nós já fomos apresentados a todo o nosso ministério no estado do Mato Grosso como candidato oficial. Eu não estou fazendo campanha dentro das igrejas, eu não preciso fazer campanha nela porque nós somos ensinados e doutrinados, nós temos um líder e o líder tem pra quem votar e, com certeza, os fiéis acompanham o líder e ele não precisa se manifestar”, disse o candidato.
No fim de agosto, o presidente da Assembleia de Deus em Cuiabá, Pastor Silas Paulo de Souza, expediu um comunicado oficial proibindo os diretores, colaboradores e funcionários da Fundação Cantares de Salomão, da Sociedade Beneficente Evangélica (SBE), do Grande Templo e dos demais departamentos pertencentes à igreja de se manifestarem politicamente dentro dos templos durante o período eleitoral.
Segundo o comunicado oficial, caso os funcionários, pastores e membros queiram se manifestar, deverão deixar os cargos à disposição dos superiores. Nas redes sociais, a proibição dividiu a opinião dos fiéis.
Em julho deste ano, a Assembleia definiu apoio a quatro candidatos escolhidos durante a 76ª Convenção de Ministros da Assembleia de Deus (Comademat). Dois nomes foram aprovados para deputado federal, são eles: o ex-vereador de Cuiabá Abílio Junior (PL) e o deputado federal Victório Galli (PTB). Para deputado estadual o escolhido foi Sebastião Rezende (União) que tenta a reeleição e para o Senado o apoio ficou para o próprio Kássio Coelho.
FONTE:LEIA GORA