Cacique mato-grossense convoca protesto contra diplomação de Lula para este sábado

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Reprodução
CAMARA VG

O cacique Rony Pareci, de Mato Grosso, leu uma carta aberta na Câmara dos Deputados, onde pede que as pessoas contrárias à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúnam neste sábado (10) em todo o país, em protesto contra a diplomação de Lula, adiantada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a próxima segunda-feira (12).

O documento lido pelo cacique mato-grossense ressalta que os atos que acontecem há mais de trinta dias nas portas de quartéis do Exército Brasileiro têm sido pacíficos.

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“Nós povos, patriotas brasileiros, há pouco mais de um mês estamos nos manifestando de forma ordeira, pacífica e democrática em frente aos quartéis generais. Clamando publicamente por socorro, somos milhões de patriotas espalhados por centenas de cidades brasileiras, que depois de anos sendo usurpados, enganados, explorados, por fim censurados pelas instituições que deveriam nos representar, se veem encurralados e desesperados para terem seus direitos democráticos fundamentais respeitados”, diz trecho do documento lido.

 

Os manifestantes estabeleceram o dia 10 como a data limite para que as autoridades se manifestem com relação às denúncias de supostas fraudes no processo eleitoral. Entre as pautas defendidas está o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal, o que na prática depende do Senado.

 

“Supremo é o povo e como tal tem que fazer cumprir a nossa constituição”, diz trecho do documento, que ainda pede um posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e das Forças Armadas.

 

Uma onda de manifestações se espalhou por todas as regiões do país, depois do anúncio do resultado da eleição presidencial no dia 30 de outubro. Os manifestantes se revezam e dividem custos para se manter nos pontos onde são realizados os atos.

Vestidos em sua grande maioria de verde e amarelo, eles são contrários à eleição de Lula, não reconhecem a vitória e defendem uma intervenção federal para impedir que ele assuma o governo em 1º de janeiro.

FONTE:REPÒRTER MT

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