Polícia Civil encontra “abatedouro” de facção em MT

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Polícia Civil
CAMARA VG

A Polícia Civil realizou uma batida na manhã desta quinta-feira (02), em uma casa em que uma facção criminosa utilizava como local de tortura e execução dos seus “condenados” em Barra do Garças (509 km de Cuiabá). A ação fez parte da Operação Argos, que fechou cerco contra o grupo envolvido em crimes de sequestro e possível homicídio e ocultação de cadáver.

Na residência, os agentes se depararam com a escrita “abatedouro” em uma das paredes. A pichação indica que o local era utilizado para executar as vítimas.

 

Dentro da casa, os policiais também localizaram diversos materiais que ligam os membros ao comércio ilegal de drogas. Imagens feitas pelos agentes mostram o interior da residência e os materiais apreendidos.

 

Operação Argos

 

A operação foi desencadeada após investigações da Polícia Civil que apuraram o desaparecimento do jovem, Diego Borges de Oliveira, 28 anos, ocorrido na madrugada de 25 de dezembro no município.

 

O jovem foi sequestrado para um procedimento intitulado como “averiguação”, após ter sido fotografado fazendo com as mãos um símbolo numérico atribuído a uma facção criminosa rival.

 

No dia seguinte ao desaparecimento, o pai da vítima registrou boletim de ocorrência noticiando o desaparecimento do filho, sendo relatado que a vítima nunca ficava sem dar notícias. Familiares também relataram que foram informados, por meio de ligação anônima, que o jovem teria sido morto e seu corpo ocultado por integrantes da facção criminosa.

A vítima trabalhava formalmente em uma fazenda (carteira assinada) e deveria ter voltado ao trabalho dia 27 de dezembro, porém não retornou ao trabalho e não deu mais notícias aos familiares.

“No decorrer das investigações, foi possível levantar elementos de informação que demonstram a prática do crime de sequestro, sendo identificado todos os envolvidos. Tudo aponta que também houve a prática de crime de homicídio e ocultação de cadáver”, disse Pablo Rigo.

As apurações coordenadas pelo delegado Pablo Borges Rigo apontaram que o crime foi cometido a mando de uma facção criminosa, sendo cinco integrantes do grupo, identificados como autores do sequestro e suposto homicídio da vítima, uma vez que o corpo do jovem ainda não foi localizado.

Os bandidos identificados nas investigações respondem pelos crimes de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver.

FONTE:REPÒRTER MT.

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