Americanas avisa que não vai pagar dívida de R$ 2,6 milhões com Pantanal Shopping

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ALMT TRANSPARENCIA

A Americanas começou a notificar os shoppings onde têm lojas físicas de que não vai pagar os aluguéis atrasados, por conta do efeito de suspensão de cobranças conferido pela recuperação judicial. A gigante do varejo deve ao Pantanal Shopping, em Cuiabá, que deve amargar o prejuízo.

Como já revelado pelo RepórterMT, a Americanas tem uma dívida de R$ 2,6 milhões com o Pantanal Shopping, um dos maiores centros de Mato Grosso. Essa é a maior dívida da varejista, entre os 100 shoppings citados na ação judicial

 

 

 

Segundo a lista de credores do processo de recuperação, a Americanas deve R$ 11,6 milhões aos shoppings espalhados por diversas regiões do País.

 

 

O comunicado desta semana sobre o não pagamento dos valores em aberto é assinado pelo coordenador jurídico das Americanas, Bernardo Mesquita Costa. O informe destaca que as dívidas anteriores ao pedido de recuperação estão com sua exigibilidade suspensa.

Já os pagamentos cuja competência compreendem o período de 20 a 31 de janeiro de 2023, serão realizados ao longo deste mês.

Repórter MT entrou em contato com o Pantanal Shopping, que afirmou que não irá se pronunciar sobre o caso.

Outras dívidas em Cuiabá

Entre outras empresas que a Americanas deve em Cuiabá, estão a C.D. Oeste Eletro, de R$ 810 mil; Mercall Participações e Investimentos, com R$ 105 mil; Thecnoar Ar Condicionado, com R$ 234 mil; Construtora Irmãos Lorenzetti, com R$ 134 mil; ICR Agronegócios, com R$ 82 mil.

A lista também mostra um débito da Americanas de R$ 20.050 com a Energisa, em Mato Grosso, de R$ 222,45 com o governo do Estado e R$ 568,28 com a Prefeitura de Cuiabá. Veja a lista completa de credores neste link.

Recuperaçao judicial

A Americanas pediu recuperação judicial no mês passado, citando dívidas de cerca de R$ 43 bilhões, oito dias após ter revelado um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

A dívida da companhia envolve credores financeiros, trabalhistas e fornecedores.

O pedido é o quarto maior caso já registrado no país, perdendo apenas para as recuperações judiciais da Odebrecht (R$ 80 bilhões), Oi (R$ 65 bilhões) e Samarco (R$ 65 bilhões).

FONTE:REPÒRTER MT.

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