fornecer apoio logístico ao bando criminoso que atacou uma transportadora de valores localizada na cidade de Confresa, no norte do Estado, em 9 de abril. As prisões foram efetuadas pela Polícia Civil de Mato Grosso, que cumpriu os mandados de buscas em duas residências, na cidade de Redenção, no Pará. A ação foi realizada na terça-feira (25), mas só foi divulgada agora.
As diligências investigativas foram efetuadas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e as Delegacias da Regional de Confresa com apoio da Polícia Civil do Pará, por meio da Superintendência e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Redenção. A Polícia Civil de Tocantins e Polícia Rodoviária Federal também colaboraram nas diligências, além de perícias realizadas pela Politec-MT.
Os mandados foram cumpridos nas residências utilizadas como ponto de apoio aos criminosos que agiram em Confresa.
As buscas resultam de uma apuração qualificada, que contou com a união de esforços das Polícias Civis de Mato Grosso e Pará, e chegou a dois nomes apontados nas investigações como os responsáveis pelo apoio logístico aos criminosos que diretamente executaram o crime contra a transportadora de valores.
A Polícia Civil reuniu e analisou centenas de horas de imagens de câmeras de segurança de residências e estabelecimentos comerciais localizados em Redenção e conseguiu identificar o exato momento em que os criminosos saem das residências em cinco veículos de diversos modelos – Land Rover Sport, Kia Sorento, Hilux SW4, Dodge Durango e Mitsubishi Outlander, no dia 09 de abril, em direção à cidade de Confresa.
Os veículos, todos modelos de luxo, foram abandonados em estradas da região dos municípios de Confresa e Santa Terezinha durante a fuga do grupo criminoso, que não conseguiu acessar o cofre da empresa de segurança, alvo do ataque coordenado, para concretizar o roubo.
Embora um criminoso preso, P.S.A.L, de 48 anos, tenha alegado durante interrogatório que acessou o interior do cofre sem levar o dinheiro, as investigações demonstraram que a versão é mentirosa, pois a ação do grupo, na verdade, foi amadora e despreparada. A equipe de investigação constatou que, embora o prédio da transportadora de valores estivesse bem danificado em razão dos explosivos, o cofre estava íntegro e sem qualquer tipo de abalo, o que foi ocasionado pela falta de planejamento dos criminosos.
Diligências
O delegado titular da GCCO, Gustavo Belão, explica que outras diligências estão em andamento, como perícias nos locais atacados pelo bando criminoso, veículos e armamentos apreendidos, além da análise de imagens de câmeras de segurança de Confresa.
Os crimes investigados são: tentativa de homicídio contra os policiais militares e vítimas alvos dos criminosos; roubo majorado consumado contra a empresa de valores; incêndio de veículos em via pública com a intenção de impedir o acesso das forças de segurança, disparo de arma de fogo e organização criminosa.
FONTE:REPÒRTER MT.