O prefeito Emanuel Pinheiro, que chega à metade de seu segundo mandato de prefeito, tenta manter o que chama de “Pinheirismo” em Cuiabá, depositando suas fichas nos aliados, que se articulam para atrapalhar os planos de adversários do emedebista nas eleições municipais de 2024. Sem chances de sucesso, Chico 2000 (PL) e Marcrean Santos (PP), por exemplo, brigam por uma candidatura em seus partidos, mesmo com forte resistência interna.No PL, o presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000, tenta atrapalhar o deputado federal Abílio Júnior, que quase virou prefeito em 2020, quando perdeu para Emanuel no segundo turno, por uma pequena margem de diferença.
O parlamentar, que já se apresentou como pré-candidato na Executiva Nacional do partido, é questionado por Chico, que se diz no direito de pleitear ser o candidato da sigla, já que não pretende mais disputar uma cadeira no Legislativo cuiabano.
Presidente regional do PL, o senador Wellington Fagundes tenta resolver a celeuma, garantindo que a candidatura será decidida em convenção e com o aval da direção nacional.
Progressistas
Já o PP, que continua integrando a base de Emanuel, passa por reformulações, após a filiação do ex-senador Cidinho Santos e a escolha do deputado estadual Paulo Araújo como presidente regional.
Após as eleições de 2020, em que subiu no palanque de oposição a Mauro Mendes (União) – por meio da candidatura de Neri Geller ao Senado e apoio ao presidente Lula (PT) -, a sigla tem se reaproximado do governador e tende a se aliar ao candidato do Paiaguás no próximo pleito.
Tal movimento, no entanto, enfrenta contrariedade de aliados do prefeito, que insistem em continuar na legenda, mesmo após a nova diretoria ter deixado claro a posição de oposição ao chefe do Executivo municipal.
Para marcar posição e apresentar algum tipo de resistência, o secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, Marcrean Santos, colocou seu nome à disposição para disputar a sucessão de Emanuel.
Vice-prefeito
Além dos vereadores, o vice-prefeito José Roberto Stopa também tenta viabilizar sua candidatura. No entanto, estar filiado ao PV é um empecilho, já que a sigla faz parte da Federação Brasil da Esperança, junto ao PT e PCdoB.
O PT, que tem Lúdio Cabral (deputado estadual) e Rosa Neide (vice-presidente da Conab), não abre mão de candidatura própria e quer distância de Emanuel, por considerar a gestão municipal como indefensável.
FONTE:REPÒRTER MT.