Mauro reúne com 4 ministros do STF; “Mostramos que a Ferrogrão é mais barata e correta para o meio ambiente”

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ALMT TRANSPARENCIA

O governador Mauro Mendes (União) se reuniu na tarde desta terça-feira (30) com quatro ministros do STF para conversar sobre o julgamento de uma liminar que paralisou as obras da Ferrogrão, ferrovia que promete ligar os polos produtores de Mato Grosso aos portos do Pará.

Segundo o governador, foram apresentados para os ministros André Mendonça, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, todos os argumentos do governo em defesa da ferrovia, dando ênfase à questão ambiental.

 

“Mostramos a esses ministros o quanto a ferrovia é mais barata para o transporte de grãos em Mato Grosso, que ela ambientalmente é mais correta, porque vai emitir muito menos dióxido de carbono, menos poluição na atmosfera e vai trazer mais competitividade para a economia do estado de Mato Grosso”, disse.

 

“Nos próximos anos vamos continuar crescendo o agronegócio mato-grossense e precisamos ter um meio de transporte mais inteligente e mais barato para fazer os nossos produtos chegarem de forma competitiva para os mais de cem países para os quais nós exportamos”, acrescentou.

 

O julgamento, que começa no plenário da Suprema Corte nessa quarta-feira (31), é em decorrência da ação de um partido político, que impediu a produção de estudos ambientais necessários para a continuidade da obra.

 

O relator é o ministro Alexandre de Moraes, com quem Mauro esperava se reunir, mas isso acabou não acontecendo. Foi Moraes quem concedeu a liminar que parou os trabalhos da estrada de ferro.

Acompanharam o governador representantes da bancada federal de Mato Grosso, secretários de governo e deputados estaduais.

Na segunda-feira, Mauro Mendes ressaltou que a tentativa de “enterrar” a Ferrogrão é um erro, porque o transporte rodoviário é mais caro, emite mais poluentes e consume pneus, produzidos com derivados de petróleo. Além disso, segundo o governador, um “detalhezinho” – a proximidade com um território indígena – não pode ser usado para prejudicar o desenvolvimento do Estado.

“Infelizmente no Brasil coisas extremamente, não digo nem secundárias, são terciárias, elas ganham grande dimensão e o nosso interesse, o interesse da competitividade de Mato Grosso, da geração de emprego, de ter um meio de transporte que seja ambientalmente muito mais viável, porque não dá nem para comparar o quanto que se emite de poluição, de carbono, na atmosfera transportando todos aqueles milhões de toneladas via carreta, queimando óleo diesel, queimando pneus, do que transportar numa ferrovia que não vai ter impacto nenhum”, argumentou.

FONTE:REPÒRTER MT.

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