O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, afirmou nesta semana, em visita a Cuiabá, que o avanço da ativação do sistema 5G depende do cronograma das operadoras, que, segundo ele, tem sido lento. Em entrevista coletiva à imprensa, o ministro disse que a pasta vem acompanhando a atuação das operadoras, mas pontuou que a implantação da tecnologia é dever delas.
Segundo o chefe da pasta, um dos fatores que faz com que o cronograma esteja atrasado é o alto volume de investimento que a tecnologia requer em sua implantação. Ele destaca que o ministério e a Anatel vem fazendo o acompanhamento do cronograma que foi estabelecido pelo Leilão 5G.
“Infelizmente é um cronograma que não é rápido, é um cronograma que ele é lento. É lento até por conta do volume de investimentos”, disse. De acordo com Juscelino, a tecnologia 5G é uma tecnologia que necessita de 10 vezes mais investimento do que a 4G para cobrir uma mesma área.
“Hoje todas as capitais estão [com sinais] ativas, mas não na sua plenitude. A cada semestre há obrigações a serem cumpridas pelas operadoras para poder ter mais torres 5G instaladas nessas localidades, ao mesmo tempo que elas vão também ampliando para as cidades de menor porte”, explicou.
Segundo o secretário, a pasta vem trabalhando com as operadoras para que, dentro das condições, consiga antecipar o cronograma. No entanto, ele destaca que é uma situação que não depende exclusivamente do governo, mas também das telefônicas.
“O cronograma vem sendo cumprido e a gente vem cobrando os níveis de qualidade, principalmente do 4G, que é uma cobertura que já existia, que está no nível de qualidade que atende as demandas da população”, pontuou.
