Familiares e amigos do pedreiro Luciney Reis de Azevedo, 53 anos, procuram pelo seu paradeiro. O homem desapareceu na manhã de sábado (16), depois que deixou a casa da irmã, no bairro Tarumã, em Várzea Grande, em um carro modelo Gol.
Recentemente, ele se envolveu em uma situação traumática. Foi Ney quem socorreu a bebê de apenas dois meses jogada na fogueira pela mãe no mesmo bairro, no dia 8. Ele entrou no terreno, retirou a criança, a enrolou em uma camiseta e entregou para o Corpo de Bombeiros. A recém-nascida, contudo, não resistiu aos ferimentos e morreu depois de ter 95% do corpo queimado.
A mãe da criança, Luana Campos Brasil da Silva, foi encontrada em estado de choque em um terreno baldio próximo ao local do fato. A mulher, de 21 anos, foi encaminhada para o Pronto-Socorro de Várzea Grande com ferimentos, já que tentou socorrer a filha após ter se arrependido. Ela foi indiciada por homicídio doloso.
De acordo com as informações apuradas, após saber que a criança havia falecido, Luciney ficou muito abalado.
“Meu tio quem entrou lá no terreno e pegou a bebê. Ele enrolou a menina na camiseta dele, e entregou para os bombeiros”, disse uma sobrinha que preferiu não se identificar.
“Depois, recebeu a notícia de que o bebê morreu. Aí ele ficou mais abalado ainda. Não parava de chorar. Isso o deixou ainda mais mexido”, acrescentou a familiar.
No sábado, por volta das 8h, Ney saiu da casa da irmã, em seu carro Gol placa GVT 6923 e, desde então, não foi mais visto. A sobrinha do pedreiro informou que ele não bebe, não fuma e que é a primeira vez que ele fica incomunicável por muito tempo.
Por conta do desaparecimento, os familiares procuraram a delegacia e registraram um boletim de ocorrência sobre o sumiço do pedreiro.
Qualquer informação de Luciney pode ser comunicado no número (65) 99334 3485. A Polícia Civil investiga o caso.
