O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, disse que não entende o fato de o Grêmio encaminhar propostas de contrato diretamente ao estafe pessoal de Deyverson, e não ao Dourado. Com a janela de transferências prestes a abrir, em 10 de julho, e com o tricolor gaúcho necessitando urgentemente de um centroavante, Deyverson entrou no radar do time.
Com a indefinição de Diego Costa no Grêmio, já que está livre para assinar pré-contrato, uma vez que o seu encerra em dezembro, Deyverson entrou no radar gaúcho. Renato Gaúcho descartou Gabigol, mas despistou a imprensa quando o assunto foi Deyvin.
Em entrevista concedida à Rádio Grenal, nesta quarta, dia que o Cuiabá foi derrotado por 2 a 1 para o Botafogo, o presidente Cristiano Dresch estranhou a postura gremista – que teria encaminhado proposta ao estafe pessoal do atleta.
Porém, como Deyverson está sem jogar desde abril e em rota de colisão com a diretoria, além de não tem retomado a sua melhor forma física nos treinos (o que tem incomodado a direção), o Dourado pode acabar aceitando alguma proposta por ele, ainda que seja menor àqueles R$20 milhões de multa rescisória que seguraram o jogador em outras janelas.
“Eu não entendo a postura do Grêmio de negociar com o atleta e não com o Cuiabá”, disse Dresch à Grenal. Deyverson está livre para assinar pré-contrato desde a segunda-feira (1) e, diante do impasse conflituoso com a direção, provavelmente ele vai deixar o elenco auriverde antes do final de 2024, quando se encerra o vínculo oficial.
Um dos maiores artilheiros do time, Deyverson desempenhou importante papel desde que chegou ao time, em 2022. Contudo, ele não defende a camisa dourada desde abril, quando Dresch resolveu afasta-lo alegando questões disciplinares – o que foi negado por seu estafe.
Após o afastamento, o presidente chegou a dizer que o real motivo era que o jogador havia assinado contrato verbal com outro time, que, por sua vez, nunca foi revelado. Apenas uma proposta do Santos, rejeitada, foi confirmada.
Depois disso, o time se viu em momento complicado no Brasileirão – principal competição que disputa: cinco rodadas sem vencer, sem balançar as redes e zero pontos. O momento delicado preocupou a direção e enfureceu os torcedores, já que tal desempenho foi o pior da história dos pontos corridos da competição. O primeiro ponto somado foi apenas na sexta rodada, num empate sem gols contra o Vitória.
Foi aí que, no mês passado, o técnico Petit, que havia recém-chegado no time, apontou a possibilidade de trazer Deyverson de volta. Dresch concordou e disse que o atleta poderia ser reintegrado. Ocorre que, pelo visto, Deyvin não pretende voltar e o clube também não insiste em seu retorno.
Isso fica evidente porque já faz um mês que ele foi “readmitido”, mas sequer foi relacionado para um único jogo. No último sábado (29), Petit minimizou sua ausência e disse aos jornalistas que Deyverson será opção “se quiser”.
