Advogado denuncia ameaças e incêndio em distribuidora onde PM foi executado na frente da esposa

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

O advogado Isaque Levi Batista Santos, de 28 anos, denunciou um incêndio na distribuidora de bebidas, na noite de domingo (30), onde o subtenente da Polícia Militar, Everaldo Rodrigues Alves, de 46 anos, foi executado com tiros na cabeça, no bairro Pedra 90, em Cuiabá, na madrugada de sábado (29).

O incêndio teria ocorrido por volta das 22h, quando criminosos, ainda não identificados, quebraram a porta do estabelecimento e atearam fogo no local. As chamas acabaram não se alastrando e somente algumas cadeiras e o forro foram queimados.O advogado acredita que o atentado seja uma represália a morte do policial.

Conforme informações obtidas pelo Olhar Direto, o advogado é proprietário da distribuidora ‘Lounge Prime’ na Rua 20, do bairro Pedra 90. No local, o policial Everaldo teve sua arma tomada e foi executado por três rapazes na frente da esposa. Depois disso, Isaque teria se apresentado como proprietário do estabelecimento e permaneceu no local até 7h30, enquanto os trabalhos eram realizados pelas autoridades de segurança.

Na ocasião, o advogado teria sido forçado psicologicamente pelos policiais a dizer o nome dos autores do crime. No entanto, o advogado assevera que não conhece quem são e nunca tinha visto ambos antes.

Isaque também teria perguntado para alguns colegas que presenciaram o fato se eles conheciam os suspeitos, porém todos disseram que nunca tinham vistos eles no bairro.

Ainda segundo o advogado, a PM teria pego fotos de dois vizinhos e essas imagens estariam circulando nas redes sociais como se eles fossem autores da execução de Everaldo.

Entretanto, Isaque afirma que ambos não estavam no local. Os vizinhos estariam sendo ameaçados pelas redes sociais. Um perfil falso, sem foto e em nome de Fernando Sanches estaria enviando algumas mensagens. Veja abaixo:

Isaque afirma que também se sente ameaçado e teme por sua vida, pois apesar de contribuir com tudo que sabia, se sente intimidado pelos policiais militares, que não acreditariam que o advogado não conhece os criminosos.

Veja vídeo dos estragos no estabelecimento: 

A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Polícia Militar, mas até a publicaçaõ desta matéria não houve resposta.

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