A Sétima Vara Criminal de Cuiabá, especializada em combater o crime organizado, converteu em domiciliar a prisão preventiva decretada em face de Patrícia Alves de Oliveira Navarros, alvo da Operação Chave de Ouro, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor), da Polícia Civil, para apurar o desvio de aproximadamente R$ 1,4 milhão dos cofres da Empresa Cuiabana de zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb).
Foram impostas a seguintes medidas cautelares: comparecimento a todos os atos do processo para os quais for intimada; proibição de manter contato com os demais investigados por qualquer meio de comunicação ou interposto pessoa; monitoração eletrônica.
A presa não poderá se ausentar da residência, salvo para participar de atos judiciais, ou para oferecer assistência aos seus filhos menores de 12 anos, devendo apresentar atestado ao juízo da causa no prazo de 24 horas. Patrícia Alves foi alertada de que o descumprimento das medidas impostas poderá ocasionar a revogação da prisão domiciliar.
A servidora foi presa em Florianópolis (SC) e chegou a ocupar o cargo de diretora financeira da empresa na época dos fatos. A suspeita de transações financeiras ilegais foi observada a partir de um trabalho de auditoria feito pela Controladoria Geral do Município (CGM) e pela Limpurb, que em dezembro de 2020, apresentou denúncia contra Patrícia na Deccor.
Segundo a Polícia Civil, durante o cumprimento da prisão, a casa de Patrícia também foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Computadores e documentos foram apreendidos e vão servir para enriquecer a investigação da Operação Chave de Ouro, que apura o desvio.
Fonte: Olhar Direto- Arthur Santos da Silva