Max Russi defende isenção de IPVA a motoristas de aplicativos que não possuem veículos no próprio nome

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Foto: Marcos Lopes
CAMARA VG

A Assembleia Legislativa deve apreciar em regime urgência, na sessão ordinária da próxima quarta-feira (25), a extensão do benefício aos motoristas de aplicativos que não possuem automóvel registrado no próprio nome. A Mensagem nº 138, do governo do estado, chegou à Casa nesta semana e, de acordo com a alteração, deverá isentar o Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA), relativo ao exercício de 2021, tanto automóveis que estejam no nome particular do condutor, quanto de seu cônjuge e parentes até o segundo grau.

No último mês de maio, logo após a elaboração do projeto, o presidente da Associação dos Motoristas por Aplicativo do Estado de Mato Grosso (AMA-MT), Cleber Cardoso Silva, se reuniu com o parlamentar e detalhou os entraves burocráticos, justificando a necessidade das mudanças no projeto original.

“Quando percebemos que o projeto só contemplava motoristas em que o veículo estava no nome, nós entramos com o pedido de mudanças. O deputado nos deu total apoio à causa. Aliás, o Max é um grande parceiro da classe”, reconheceu o presidente da associação.

Originalmente, o texto do Projeto de Lei 11.334/2021, de 16 de abril de 2021, de autoria do governador, concedeu a isenção do IPVA relativo ao exercício deste ano aos setores de bares, restaurantes, lanchonetes, bufês, organização de feiras, festas, eventos, danceterias, hotéis e similares, bem como de fretamento turístico, de transporte particular parceiro de aplicativo e proprietários, pessoa física e de motos populares com potência de até 160 cilindradas cúbicas.

Ocorre que na prática, segundo o presidente a AMA-MT, apenas 39% dos trabalhadores autônomos da categoria se enquadravam na propositura. “Os outros 61% não são proprietários dos respectivos carros”, defendeu Cleber.

Max Russi destacou que, segundo a Associação dos Motoristas por Aplicativo, existem atualmente 800 motoristas afiliados. Entretanto, Cuiabá e Várzea Grande têm aproximadamente oito mil motoristas trabalhando na área. Ainda conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), de cada 400 brasileiros, um trabalha com transporte ou entrega por aplicativo. Isso permite concluir que o Brasil é o segundo maior mercado mundial da empresa Uber e outras que funcionam com apps.

“Vamos trabalhar pela aprovação desta mensagem em benefício desse grupo de trabalhadores autônomos que obtêm renda e sustentam suas famílias com serviços de transportes”, assegurou Russi que ainda lembrou que estes serviços são essenciais durante o período de isolamento social para contenção da covid-19.

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