Secretário defende incentivo ao Cuiabá e aguarda decisão do TJ: ‘é importante para MT ter time na Série A’

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Reprodução
CAMARA VG

Aguardando decisão do Tribunal de Justiça (TJMT), o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado, o Beto Dois a Um, afirma que o Governo estadual está pronto para colocar em prática o programa Mato Grosso Série A, que prevê o repasse de R$ 3,5 milhões para o Cuiabá Esporte Clube, em forma de patrocínio, por estar disputando a Série A do Campeonato Brasileiro.

De acordo com o gestor, o investimento é importante para a permanência de um time mato-grossense na elite do futebol brasileiro, o que representa também um investimento para a economia regional.

“Estamos aguardando a decisão do desembargador para poder avançar em relação a isso, mas está tudo pronto. É muito importante que a gente incentive a manutenção do Dourado na Série A, é um clube que está enchendo todo mato-grossense de orgulho, é o segundo clube para quem não é o primeiro; eu sou Colorado e fiquei feliz com a derrota do Internacional para o Cuiabá, pois a gente sabe da importância para todo o Estado ter um time da Série A. Incentiva a economia, incentiva o movimento esportivo de uma forma geral. Sou um grande defensor dessa ação de apoio ao Cuiabá”, afirmou.

O programa, aprovado pela Assembleia Legislativa, foi questionado procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, que propôs ação no Tribunal de Justiça. Conforme despacho do relator, desembargador Juvenal Pereira da Silva, o caso será julgado no dia 9 de dezembro.

Além do incentivo para os times que estiverem na Série A, a proposta também prevê a destinação de R$ 1 milhão para os clubes que disputarem a Série B. Atualmente, não há times na Segundona, sendo assim, o montante vai para o Nova Mutum e o União Rondonópolis, que estão na quarta divisão do Campeonato Brasileiro.

Na ação, a PGJ, no entanto, afirma que ao prever o repasse de valores diretamente a empresas privadas, antevendo tão somente uma contrapartida propagandista, sem estudo prévio e controle de gastos, padece de grave vício de inconstitucionalidade, por violação à moralidade, eficiência e dever geral de prestação de contas.

Fonte: Olhar Direto

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