Analistas comentam sobre as seleções favoritas da Copa do Mundo do Catar

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CAMARA VG
O evento mais aguardado no âmbito esportivo para 2022, sem dúvida nenhuma, é a Copa do Mundo, marcada para acontecer de 21 de novembro a 18 de dezembro, no Catar. A menos de 11 meses do principal torneio de seleções, dúvidas pairam entre os brasileiros. A equipe de Tite tem condições de faturar o hexacampeonato? E quais são as candidatas a levantar o caneco no país do Oriente Médio? Para Mauro Beting, comentarista do Grupo Jovem Pan, a Canarinho até tem chances de colocar a sexta estrela na camisa, mas não é a principal favorita e deve ficar, no máximo, entre as quatro melhores do planeta no ano que vem. O jornalista aponta a atual campeã França, além de Alemanha, Argentina, Portugal e Itália como fortes concorrentes — vale lembrar que, entre portugueses e italianos, somente uma seleção poderá disputar o torneio. 
“A França chega muito forte, mantendo a base campeã da última Copa e talvez até indo além de 2018. Portugal e Itália não sabem se vão, mas são duas equipes muito fortes. A Bélgica talvez tenha passado do ponto, mas ainda é muito boa. A Inglaterra talvez não tenha chegado ao ponto, mas tem um elenco de grande potencial. França, Portugal, Itália e Alemanha são muito fortes. A Holanda nem tanto. Na América do Sul, até a Argentina está voltando, o trabalho de [Lionel] Scaloni está mais sólido e trata-se da última Copa do Messi. Mas ainda vejo o Brasil melhor do que a Argentina e muito competitivo, apesar da dependência do Neymar. Não considero esse um problema do Tite nem do Neymar, mas de companheiros que não estão à altura. Talvez somente o Vinicius Jr. neste momento. Vejo o Brasil com potencial para ficar entre as quatro melhores seleções, mas não para ser campeã do mundo. E isso não é culpa do Tite, só para deixar claro. Ele segue sendo o meu treinador preferido para comandar a Canarinho em 2022″, comentou.
Já Bruno Prado, também comentarista esportivo da Jovem Pan, demonstra mais otimismo em relação ao possível hexacampeonato no Catar. Mesmo ressaltando que gostaria de ver o Brasil enfrentando seleções mais fortes na preparação para o Mundial, o jornalista colocou o conjunto treinado por Tite no mesmo patamar das outras favoritas. “O Brasil tem chances, sim, de ganhar a Copa do Mundo! A seleção está entre as seleções favoritas, com certeza. Há um exagero nas críticas ao desempenho, mas, em termos de resultado, não há o que questionar. O time poderia jogar mais, é verdade, e tem a dúvida em relação ao fato de só ter enfrentado equipes da América do Sul. Ainda assim, se analisar as outras principais seleções, nenhuma está jogando muito mais do que a gente. No papel, a melhor é a França, que é atual campeã e tem os melhores jogadores, como Griezmann, Mbappé, Pogba e Benzema, mas, coletivamente, não é uma seleção que sobra”, destacou Bruno, lembrando da queda dos franceses na Eurocopa e o título suado na Liga das Nações.
“A França tem ótimos jogadores, mas não é um time que atropela os adversários. Uma das seleções que pode encarar a França é o Brasil. Aqui, temos a ideia de que temos o melhor futebol e que temos de ganhar tudo. Agora, aumentou o número de países que podem ganhar a Copa por conta da globalização. Há um equilíbrio maior, tem umas seis ou sete seleções que podem ganhar. A seleção brasileira tem boas chances, até porque, nos últimos meses, surgiram bons jogadores, como Raphinha, Antony, Vinicius Jr, Matheus Cunha… Temos mais opções do que havia seis meses atrás. Dá para sonhar! Defensivamente, o Brasil é muito forte, o que é um passo importante para um torneio curto. Coloco Brasil, França, Itália, Argentina, que subiu de patamar, a própria Bélgica, Inglaterra e Alemanha. A diferença entre essas não é muito grande”, acrescentou.
No atual ranking da Fifa, elaborado pela entidade com base nos resultados recentes das seleções, a Bélgica aparece em primeiro lugar, seguida de perto por Brasil e França, que completam o top 3. Na sequência, aparecem Inglaterra, Argentina, Itália, Espanha, Portugal, Dinamarca e, fechando o top 10, a Holanda. Vale lembrar que a tabela é utilizada para definir os cabeças de chave da Copa do Mundo. Além do Catar, o país-sede do torneio, os sete mais bem posicionados serão os líderes de suas chaves. Vale lembrar que argentinos e italianos são os atuais campeões continentais, enquanto os franceses ganharam a última edição da Liga das Nações.
Fonte: CNN Brasil

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