UTI do Hospital Municipal de Cuiabá alcança taxa zero de infecção do trato urinário

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Arquivo HMC
ALMT TRANSPARENCIA

A Unidade de Terapia Intensiva 2 – UTI do Hospital Municipal de Cuiabá – HMC conseguiu reduzir o número da densidade de incidência de infecção do trato urinário – ITU de 1,6 para zero.  O resultado é referente ao período de seis meses de monitoramento, que começou desde o início do projeto PROADI-SUS “Saúde em nossas Mãos”, em setembro de 2021.

“Graças ao esforço da equipe multidisciplinar, treinamento, orientações periódicas de todos os profissionais, higienização das mãos, implantação do pacote de prevenção de ITU, bem como seu monitoramento e vigilância, alcançamos uma melhoria nos indicadores de ITU”, destacou a infectologista Talita Arruma.

O Núcleo de Gestão de Qualidade – NGQH e o Serviço de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar – SPCIRAS do HMC realizaram na quarta-feira (14) e quinta-feira (15) uma reunião com a equipe da UTI2, para apresentar os dados referentes à higiene das mãos e a densidades de incidência de infecção do trato urinário associada ao cateter vesical de demora pneumonia associada à ventilação mecânica e a infecção primária de corrente sanguínea associada a cateter venoso central, para avaliação dos resultados das mudanças executadas com o Projeto “Saúde em nossas Mãos”, ligado ao Ministério da Saúde.

Na ocasião, o médico visitador da UTI2, Fabian Magalhães, destacou que os dados mostram que a equipe está adotando os protocolos corretamente e que a visão é de melhoria. “O objetivo agora é superar as metas”, ressaltou.

A nutricionista Amanda Ormondi destacou a importância do projeto e os benefícios aos pacientes. “Quando o paciente está sem a bactéria no corpo, o setor de nutrição consegue realizar o trabalho melhor para a reposição de nutrientes no organismo. A contaminação exige o uso de mais medicamentos e isso interfere na dieta”, observou.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Gestão da Qualidade Hospitalar, Márcia Pereira, com métodos simples é possível oferecer uma boa evolução e recuperação dos pacientes, como por exemplo, a lavagem das mãos e elevação do leito em 30 graus.

Para a responsável técnica das UTIs, Naligya Barroso, as normas e rotinas adotadas trazem impactos significativos para o paciente. “Com a assistência qualificada, devolvemos para as famílias os pacientes sem contaminação, sem a necessidade de antibiótico de uso prolongado”, destacou.

A coordenadora de enfermagem, Daniela Sayuri pontuou a relevância da equipe da UTI 2 compartilhar com os profissionais de outros setores os protocolos de melhorias de processos executados para benefício dos pacientes. “A UTI 2 é o projeto piloto da adoção dos novos métodos, mas nada impede a multiplicação do conhecimento em todo o âmbito hospitalar”, disse.

Paulo Rós, diretor-geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública – ECSP, que administra o HMC, revelou que a redução da infecção hospitalar demonstra o zelo e o cuidado que a gestão Emanuel Pinheiro e os profissionais, que atuam diretamente na assistência têm com os usuários do Sistema Único de Saúde – SUS. “Parabéns a equipe da UTI 2 e a todos os profissionais envolvidos no projeto, que diariamente lutam pelas boas práticas nos serviços de saúde , buscando inovações para oferecer um cuidado seguro e humanizado”, enfocou.

A UTI 2  é a unidade onde está sendo iniciado o projeto no Hospital Municipal de Cuiabá, que funciona sob a condução do Núcleo de Gestão da Qualidade Hospitalar, com o apoio da equipe multidisciplinar e consultoria direta com os especialistas do Hospital do Coração em São Paulo – HCor.

 

Fonte: SECOM Prefeitura de Cuiabá 

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