O secretário de Educação de Mato Grosso, Alan Porto, fez elogios às escolhas até então anunciadas para o alto escalão do Ministério da Educação no Governo Lula (PT). Porto afirmou que a expectativa é de que as “boas práticas” implementadas no Ceará, terra natal do atual ministro, Camilo Santana (PT), sejam replicadas no restante do País, mas que haja também incremento dos recursos para que os estados consigam executar as políticas públicas.Eu acompanhei algumas indicações da equipe que atuava no Ceará. A Izolda, que foi governadora e secretária de Educação em Sobral, por exemplo. Espero que essas boas práticas que têm lá no Ceará sejam implantadas a nível federal. Não só na questão política, mas também em fomento, recursos. Porque não adianta estabelecer plano e não garantir os recursos para que os estados e municípios executem”, avaliou o secretário de Mato Grosso.
Porto citou que o programa “EducAÇÃO 10 anos”, que visa melhorar os índices educacionais de Mato Grosso até 2032, foi elaborado com base nos dez estados com melhores resultados na área no País, entre eles o Ceará. Além de Camilo Santana e de Izolda Cela – citada pelo secretário mato-grossense e que irá assumir a Secretaria-Executiva da Pasta -, o MEC terá a atual secretaria da Fazenda do Ceará, Fernanda Pacobahyba, no comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
“O nosso plano de educação para os próximos 10 anos foi elaborado com base nas dez melhores educações do Brasil. Dentre esses estados está o Espirito Santo, o Paraná, Goiás, Pernambuco e o Ceará. Pegamos as melhores evidencias, as melhores práticas e desenhamos o nosso plano. Nossa meta nos próximos quatro anos é estar entre esses dez melhores estados e até 2032, ao final do plano, estar entre os cinco melhores”, frisou Alan Porto.
O secretário destacou ainda quais são os pontos que considera, atualmente, mais deficitários no setor e pontuou que espera maior cooperação da nova gestão do MEC com estados e municípios.
“Transporte escolar tem que melhorar, alimentação escolar atualmente o Governo Federal repassa somente R$ 0,36 centavos por aluno. O que a gente espera é que as políticas sejam repensadas, mas que os recursos também sejam incrementados para que os estados tenham condições de implementá-las e melhorar o atendimento para os estudantes”, finalizou.
FONTE:olhar direto.
