Bancada bolsonarista de MT assina requerimento de CPMI sobre atos golpistas de 8 de janeiro

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Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

Seis dos oito deputados federais de Mato Grosso assinaram o requerimento para instalar uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar os atos golpistas de 8 de janeiro. Todos os parlamentares são oposição ao Governo Federal, que é contra a Comissão por entender que a iniciativa pode desviar o foco de pautas de interesse governista, como a Reforma Tributária.No ultimo final de semana, o autor do requerimento da CPMI, deputado federal André Fernandes (PL-CE), publicou em suas redes sociais a lista com o nome dos parlamentares que aderiram ao documento. Nela consta os nomes dos mato-grossenses Amália Barros, Coronel Fernanda, José Medeiros e Abílio Brunini, todos do PL, e Coronel Assis (UNIÃO).

Fábio Garcia (UNIÃO) não integra a lista publicada por André Fernandes, mas em suas redes sociais ele afirma que também assinou o pedido – em que pese, o nome do deputado de Mato Grosso consta no requerimento protocolado no sistema do Congresso Nacional.

Os deputados federais Emanuelzinho e Juarez Costa, ambos do MDB, não assinaram o requerimento. A reportagem os procurou, mas não obteve retorno. Emanuelzinho é vice-líder de Lula (PT) na Câmara dos Deputados e deve trabalhar no sentido de inviabilizar a Comissão, conforme orientação do Governo Federal.

Para ser efetivamente instalada, a CPMI precisa ser lida em plenário pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). O senador vem postergando a leitura do pedido, mas já há uma determinação do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que ele cumpra com o rito, uma vez que CPIs são um direito das minorias no Parlamento.

A determinação de Barroso foi depois confirmada pelo Plenário do STF. Após a leitura do pedido em plenário, os líderes dos partidos devem indicar seus membros para integrar a Comissão. Nos bastidores, aliados do presidente Lula deverão adotar a estratégia de postergar este trâmite.

“A vontade precisa prevalecer. Justiça contra os criminosos e a favor dos inocentes”, disse a Coronel Fernanda à respeito do requerimento. “Queremos apenas clareza nas informações e que os culpados sejam responsabilizados”, acrescentou Amália Barros.

 

FONTE:OLHAR DIRETO.

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