Mulher surta em policlínica de Cuiabá e acusa policiais de ação truculenta

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CAMARA VG

Policiais Militares estão sendo acusados de abuso de autoridade contra uma mulher de 52 anos, que aguardava atendimento na Policlínica do Coxipó, em Cuiabá, nessa segunda-feira (24). Segundo ela, os agentes teriam agido de forma truculenta na abordagem. A ação foi filmada por outras pessoas que também esperavam para ser atendidas.

De acordo com o registro da ocorrência, os militares foram acionados após a mulher desacatar uma enfermeira da unidade de saúde. A paciente chegou ao local exaltada, perguntando quanto tempo cada paciente estava esperando para ser atendido, enquanto filmava com o celular.

 

A enfermeira responsável pela classificação de risco pediu para que a mulher se retirasse da sala e apagasse o vídeo que havia gravado, momento em que ela passou a agredir verbalmente a servidora, apontando o dedo contra seu rosto.

 

A polícia foi chamada e, conforme consta no registro da ocorrência, foi necessário o uso “progressivo e moderado” de força para conter a paciente, que desacatou os policias com palavras de baixo calão, resistindo à prisão.

 

Nas imagens gravadas por outros pacientes, a mulher aparece deitada no chão, enquanto um dos policiais tenta imobilizá-la. Em seguida, outro agente se aproxima e usa o joelho e consegue paralisá-la. Durante a ação, populares gritam para os militares: “solta ela, solta ela, ela não fez nada”.

 

Na gravação é possível ouvir uma paciente dizendo que um dos policiais teria dado uma “rasteira” na mulher, que foi derrubada.

Em nota, o Gabinete de Intervenção, que está responsável pela Saúde de Cuiabá, relatou que a paciente perguntou a outros sobre o tempo de espera, mesmo antes de fazer a ficha de atendimento. Afirmou ainda que a mulher precisou ser imobilizada porque tentou agredir o policial que interveio para proteger a servidora.

“A escala de médicos na unidade estava completa e o atendimento seguia normalmente na unidade”, esclareceu o gabinete.

A mulher foi detida e encaminhada à Central de Flagrantes.

Procurada pelo RepórterMT, a Polícia Militar não emitiu nota sobre o caso, registrando apenas boletim de ocorrência. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

FONTE:REPÒRTER MT.

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