O deputado federal Coronel Assis (União-MT) cobra que o Governo Federal deve ter no combate ao crime organizado a mesma “energia” que tem tido para atingir os caçadores, atiradores e caçadores (CACs), que não recadastraram as armas dentro do prazo estipulado no decreto antiarmas de janeiro deste ano.
Nessa quinta-feira (4), foram presas 47 pessoas na Operação Day After da Polícia Federal, cinco delas de Mato Grosso. Os alvos são CACs que não recadastraram armas no prazo estabelecido pelo decreto editado pelo presidente Lula (PT), em janeiro.
“Enquanto os CACs estão sendo presos por não terem recadastrado armas compradas legalmente, os criminosos que mantêm verdadeiros arsenais de armas ilegais continuam sendo beneficiados pela impunidade e não estão sendo alvo de operações. Quero ver a mesma energia que o Governo Federal tem contra os CACs no combate ao crime organizado”, assevera o parlamentar.
Em oposição ao decreto, Assis tem defendido o direito adquirido pelos CACs e ponderado sobre a importância da manutenção do setor que gera mais de um milhão de empregos diretos e indiretos e que tem sido fortemente prejudicado.
“O armamento civil está no campo do direito à autodefesa, à defesa da própria família e do patrimônio. Não se pode confundir com os inúmeros crimes que são cometidos com arma de fogo, e que devem ser punidos com o devido processo legal. Mas a jogada da esquerda é de sempre criar a narrativa contra as armas legais, e de passar pano para as ilegais nas mãos dos bandidos”, concluiu.
