Mauro destaca que Brasil representa menos de 2% do efeito estufa e cobra outros países: “não vamos salvar o planeta sozinhos”

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Foto: Christiano Antonucci - Secom MT
CAMARA VG

O governador Mauro Mendes (União) diz que tem reforçado em reuniões sobre meio ambiente, com representantes de outros países, que o Brasil não é o grande vilão pelo aquecimento global.

Por isso, ele considera que as autoridades do país não devem comprar narrativas de que o grande culpado dessa história seja o Brasil. “Reforcei muitas vezes, em diversas oportunidades, que o Brasil representa menos de 2% das emissões totais do planeta. Então, não há o que se imaginar que nós vamos salvar o planeta sozinhos. Não é a nossa floresta amazônica, as nossas queimadas. O grande problema é a queima dos combustíveis fósseis, principalmente o carvão, que o mundo continua aumentando, principalmente nos países ricos, como Estados Unidos e China”, destacou.

Mauro ressaltou que o Brasil tem uma das leis ambientais mais restritivas do país e que não se pode exigir algo que o mundo não está fazendo. “Mostrei isso muito lá [Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima], falei isso em diversos foros, e tenho chamado a atenção para isso. Se não na COP 2025, que deverá ser feita em Belém, o mundo vai aqui para exigir do Brasil e de nós brasileiros, de nós mato-grossenses, principalmente quem vive na região amazônica, um esforço que não cabe a nós, porque não somos nós que estamos causando grande parte desse problema”, reforçou.

O governador disse ainda que o Brasil é um exemplo no mundo de produção e preservação e que não há nenhum país que tenha ativos ambientais como o nosso. Ele comentou que a “verdade está ao nosso lado”.

“Hoje as narrativas são mais importantes do que as verdades. Você tem que gastar um esforço gigantesco para comunicar a verdade enquanto narrativas, principalmente mentirosas, elas ganham e são divulgadas. Então, nós vamos continuar fazendo esse esforço do lado do Mato Grosso para mostrar a verdade, que a verdade é muito boa e positiva para Mato Grosso e para o Brasil”, frisou.

 

 

 

Fonte: Olhardireto

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