O presidente eleito Jair Bolsonaro reiterou nesta terça-feira que espera que o Congresso aprove "alguma coisa" da reforma da Previdência ainda este ano, mesmo que seja apenas o possível, e afirmou que não está previsto qualquer contingenciamento de recursos para os militares em seu governo.
Ao chegar ao Ministério da Defesa para uma visita após participar de sessão solene no Congresso pelos 30 anos da Constituição, Bolsonaro disse que vai conversar sobre Previdência com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto, na quarta-feira, em evento para marcar o início formal da transição de governo.
"Vamos conversar com o Temer amanhã… tem que sair, gostaríamos que saísse alguma coisa. E não é o que nós queremos ou que a equipe quer, é o que conseguirmos aprovar na Câmara e no Senado", disse Bolsonaro a repórteres após participar de sessão solene no Congresso pelos 30 anos da Constituição.
O presidente eleito afirmou ainda que, de acordo com o ministro da Economia de seu governo, Paulo Guedes, não haverá contingenciamento de recursos para os militares.
"Nada mais justo, é um reconhecimento das Forças Armadas de não contingenciar recursos que são tratados com tanto zelo por parte deles que brilhantes serviços prestam à nação, em especial nos momentos difíceis", afirmou Bolsonaro, acrescentando que militares terão lugar de destaque em seu governo.
Bolsonaro também falou sobre o senador Magno Malta (PR-ES), um de seus aliados e que não conseguiu se reeleger. Questionado sobre a possibilidade de Malta integrar o governo, Bolsonaro disse que eles estão conversando, mas que não pode prescindir do apoio do senador.
"O que não podemos é anunciar alguém depois dizer que mudou e não é mais. O Magno Malta foi uma pessoa que pesou muito na minha campanha –antes da minha campanha– seria meu vice, ele decidiu não sê-lo e não teve lamentavelmente sucesso no Senado", disse o presidente eleito a repórteres. "Nós não podemos prescindir do apoio dele na formação do governo".
Fonte: msn.com