A morte foi confirmada pela Sejus, por meio de uma nota. Ele morava em Vilhena e veio para Mato Grosso participar da competição. Todavia, durante o trajeto da corrida, passou mal e precisou ser encaminhado às pressas para um hospital. Cinco dias depois, na sexta-feira, foi constatado óbito por morte cerebral.
Juraci foi agente penitenciário por quase 15 anos e foi diretor geral do Grupo de Intervenção Tática em Porto Velho, capital de Rondônia. Também foi diretor geral de dois Centro de Ressocialização, um em Porto Velho e outro em Vilhena. Na última cidade, chegou a implantar um projeto de confecção de bolas e redes de futebol para escolas públicas.
O agente não foi o único a passar mal na corrida. Por meio das redes sociais, diversos participantes relataram problemas que ocorreram. Segundo os corredores, várias pessoas teriam passado mal em decorrência do calor e falta de água.
Neste ano, a Corrida de Reis teve um novo percurso. A largada foi em Várzea Grande, cruzando a ponte e chegando à Avenida Miguel Sutil. O trajeto depois seguiu pela Orla do Porto, passando novamente para a Avenida Miguel Sutil, indo até o Círculo Militar e depois encerrando na Arena Pantanal.
As mudança foram alvos de críticas dos participantes. O início da corrida foi às 7h30 e segundo os corredores o horário é ruim por causa do sol. Ainda segundo eles, apenas dois pontos de distribuição de água foram disponibilizados no percurso de cerca de 10 quilômetros