Barbudo desmente descontentamento com mudança na direção do PSL e afirma: “só serei candidato se Selma sair”

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CAMARA VG
Fonte: Olhar Direto
O Deputado federal Nelson Barbudo (PSL) negou qualquer atrito com a executiva nacional do partido em que está filiado e ainda confirmou que só é candidato ao Senado “no dia que Selma Arruda desocupar a cadeira”.

A presidência do ex-partido do presidente Jair Bolsonaro era comandada em Mato Grosso por Barbudo até o dia 31 de dezembro de 2019. Atualmente PSL ficou com o advogado Aécio Guerino, chefe de gabinete do deputado estadual Ulisses Moraes (foto). O parlamentar também migrou do Democratas Cristãos (DC), assumiu como tesoureiro do PSL  e terá controle sobre o orçamento de uma das maiores fatias do fundo partidário no próximo pleito.

O ingresso de Ulisses no PSL teve anuência do DC e os partidos projetam uma dobradinha nacional, que em Mato Grosso começa com o apoio à pré-candidatura do deputado estadual Elizeu Nascimento (DC) ao Senado na eleição suplementar de 26 de abril para escolher o substituto da senadora cassada, Selma Arruda (Podemos).

Por conta disso, nos bastidores corria uma informação de que Nelson não teria aprovado a decisão de Ullisses estar à frente do partido e teria se encontrado com a nacional e pedido a Retomada do controle do partido em MT.

A reportagem entrou em contato com Barbudo e ele negou qualquer racha interno no partido, muito menos que desaprova o nome do deputado estadual. “Nunca pedi a presidência. Não há briga nem racha no partido. Sou soldado do partido, sou bolsonarista e irei onde o presidente for. Espero que Ullises tenha um bom mandato, mas não pedi nada para a executiva”, disse Barbudo.

O parlamentar ainda confirmou que atualmente ele não é candidato ao Senado, porque Selma arruda ainda está no cargo. “Eu falo isso com toda tranquilidade. Eu não sou candidato. O PSL tem senadora lá, que é a amiga Selma Arruda. Eu só serei candidato se acaso ela desocupar a cadeira. Por hora, eu apoio o trabalho dela e não sou candidato a nada porque não faço velório de defunto vivo”, completou.

Por último, Barbudo diz que só não fica no PSL se acaso o Aliança pelo Brasil, partido recém lançado por Bolsonaro, não for aprovado. “Temos muito trâmite à frente. Para montar um partido precisa de várias coisas. E eu só saio do PSL para ir ao Aliança, mas por enquanto sou PSL e não mudo. Ah, e lembro de novo. Só serei candidato ao Senado caso Selma desocupe a vaga. Por hora, sou deputado federal”, concluiu o parlamentar.

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