Fonte: Olhar Direto
O deputado estadual Max Russi (PSB), que coordena a campanha do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) ao Senado, negou que o pedetista esteja pensando em desistir do pleito. Os rumores estão correndo desde a semana passada e passariam por um acordo feito entre o vice-governador e a cúpula do Democratas.
“O Pivetta está se organizando, tenho certeza que nas próximas semanas ele estará falando não só com a imprensa, mas para toda a população. Já estamos fechados com o PSB, PV, PCdoB, MDB, PDT, e as conversas estão avançadas com Rede, Cidadania e SD. Acredito que teremos pelo menos oito a nove partidos nesse arco”, afirmou Max Russi, na manhã desta segunda-feira (31).
Em meados de agosto, o ex-senador Júlio Campos sugeriu que a candidatura de Pivetta corria risco de não vingar. A crise no grupo governista vem desde o ano passado, tendo em vista o inchaço de nomes disponíveis. À época, além de Pivetta e Júlio, o senador Carlos Fávaro (PSD) também disputava apoio do governador Mauro Mendes na eleição suplementar.
Por conta da pandemia, as eleições foram suspensas e toda a convenção realizada no inicio do ano anulada. Com o jogo zerado e o recuo da candidatura de Júlio Campos, que faz parte do grupo de risco da Covid-19, a expectativa era de quem o DEM apoiasse Fávaro ou Pivetta, o que não ocorreu.
Este mês, remarcada a suplementar, Júlio e parte considerável do DEM anunciou que iria apoiar Nilson Leitão (PSDB), ocupando inclusive a primeira suplência do tucano. A decisão incomodou a ala maurista do partido e as discussões em torno do assunto seguem acaloradas.
Em meio às indefinições já expostas, fontes ligadas ao Paiaguás disseram que um acordo – passando pela desistência da candidatura de Pivetta – teria sido firmado para acomodar Júlio na chapa de Leitão e liberar o governador para apoiar Carlos Fávaro. Pessoalmente, o vice-governador não se manifestou sobre o assunto.