Fonte: Olhar Direto
O plano de governo do candidato a prefeito de Cuiabá Paulo Henrique Grando (NOVO) traz uma série de pontos polêmicos. De viés liberal, as propostas vão de fazer processo seletivo entre os servidores efetivos para escolher os cargos comissionados, a aplicar um ‘voucher’ para que a população mais carente pague um plano de saúde, implantar o ‘homeschooling’ (escola em casa) e avaliação dos pais aos professores para que estes tenham progressão de carreira.
O plano de governo de Paulo Henrique Grando tem dez páginas, e as propostas estão divididas por área de atuação. Em gestão, um dos pontos que chama a atenção é em relação aos servidores, em que ele promete, caso seja eleito, “instituir um processo seletivo obrigatório, aberto aos servidores efetivos, para preenchimento de cargos de chefia e confiança” e “premiar e reconhecer os servidores com base em avaliações de desempenho sistemáticas, periódicas e objetivas”.
Na educação, o candidato quer criar um programa de bolsas escolares em escolas particulares para alunos de baixa renda, aprovar legislação local para ensino domiciliar (o homeschooling) e premiar professores da rede municipal – a partir da avaliação dos pais – em termos de “reconhecimento e progressão de carreira”.
Na área da saúde, os principais pontos do plano tratam de parcerias com a iniciativa privada e, desta forma, uma transferência dos recursos públicos para as empresas parceiras. Uma delas se daria por meio da criação de um ‘voucher’ para que os mais pobres pudessem pagar planos de saúde. Além disso, há a promessa de ampliar a rede privada credenciada, e parceria com a iniciativa privada para “eliminar a atual fila de consultas especializadas”.
O Partido Novo é um partido de direita aliado às ideias do liberalismo econômico, que nasceu em 2015. Em agosto de 2020, tinha 42.113 filiados. Em Mato Grosso, além do candidato à Prefeitura, lançou também Feliciano Azuaga como candidato na eleição suplementar ao Senado.