Fonte: Olhar direto
O candidato ao Senado e ex-governador Pedro Taques (SD) foi questionado em suas redes sociais a respeito do que pensava sobre o porte de armas. Em resposta, ele afirmou que era a favor do uso de armas de fogo para defesa pessoal, mas que é necessário que haja regras, para que se evitem desastres como o ‘Caso Isabele’, que aconteceu em julho em Cuiabá.
“Eu defendo o direito constitucional que o cidadão tem de se defender, mas é preciso regras para que essa concessão seja dada a quem tem condição mental de portar uma arma de fogo. Dessa forma, será possível evitar desastre como o ‘caso Isabele’, que aconteceu em Cuiabá e chocou a sociedade”, manifestou.
Isabele Ramos, de 14 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça no último dia 12 de julho, em uma casa no bairro Alphaville, em Cuiabá. O tiro, segundo laudo da perícia, foi dado pela própria amiga de Isabele, que sabe manusear armas e, inclusive, já participou de competições de tiro.
Na residência onde aconteceu o fato, seis armas foram encontradas, sendo quatro em nome do dono da casa. A arma de onde partiu o tiro que atingiu o adolescente foi levada pelo namorado da autora do disparo, uma também adolescente de 15 anos.
O candidato afirma que o direito à autodefesa é cristalizado na legislação federal, ou seja, não há como proibir o cidadão de ter o porte de armas. No entanto, há necessidade de regras, para que outras famílias não sejam destruídas por uma fatalidade.
“O cidadão tem o direito da autodefesa, defesa da sua integridade, da sua propriedade e da sua família, isso é um direito constitucional. O cidadão pode usar arma. Agora, a legislação precisa ter requisitos firmes, critérios firmes para que possamos permitir que o cidadão use armas. Ele precisa ter qualificação para isso”, explicou.
O candidato avaliou que a fatalidade que acabou com a família cuiabana poderia ser evitada se houvesse um maior cuidado no manuseio do objeto e na autorização da posse de arma.
“Eu não tenho arma, não tenho capacidade e qualificação para usar uma arma. Só quem tem cursos e cumprem os requisitos possuem esse direito constitucional”, ponderou Taques.