Autos sobre prisão de ex-adjunto devem ser enviados ao Gaeco para investigação sobre organização criminosa

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Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

O promotor de Justiça Anderson Yoshinari Ferreira da Cruz requereu no dia 29 de setembro que os autos da prisão em flagrante decretada contra Wanderson de Jesus Nogueira sejam remetidos ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organização (Gaeco). Segundo o membro do Ministério Público (MPE), o envio é necessário levando em conta a “elevada probabilidade de se existir uma Organização Criminosa diante do contexto fático que fora apresentado”.

Wanderson, ex-secretário adjunto Sistêmico da Casa Civil, foi preso em flagrante pelo suposto cometimento do crime de corrupção passiva. Policiais flagraram o ex-membro do Executivo Estadual com uma mochila preenchida por R$ 20 mil. Há suspeita que o dinheiro seja fruto de propina paga por contratos firmado com a TMF Construções e Serviços Eireli.

Segundo informações disponibilizadas pela ferramenta Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças de Mato Grosso (Fiplan), a empresa TMF recebeu somente em 2020 valor superior a R$ 3,4 milhões.

“É imperioso ressaltar que a presente apuração é necessária tramitar perante o Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), haja vista que o presente procedimento exige uma investigação minuciosa. Insta salientar que o Gaeco compõe uma estrutura com equipe de especialistas com vistas ao enfrentamento de questões complexas ou de repercussão geral, com serviços de inteligência na investigação”, afirma manifestação do promotor de Justiça Anderson Yoshinari.

Ante o exposto, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso pugna pela remessa deste feito ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organização (Gaeco/MT), para providências cabíveis, tendo em vista a complexidade do presente caso concreto, bem como a eventual existência de Organização Criminosa, que ora se vislumbra, aparentemente.

Os autos da prisão em flagrante estão na Sétima Vara Criminal de Cuiabá e ainda aguardam decisão.

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