Associação de artesãos ocupa Beco do Candeeiro com artesanias cuiabanas em loja fixa

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Foto: Gustavo Duarte
ALMT TRANSPARENCIA

A Associação de Artesãos Homens e Mulheres de Fibra ganhou loja própria no Beco do Candeeiro. O espaço, que vai abrigar peças dos cerca de 300 artesãos cadastrados na entidade foi inaugurada na noite desta sexta-feira (14), juntamente com a entrega da restauração do Beco, localizado na rua 27 de Dezembro, no Centro Histórico de Cuiabá. A loja vai funcionar de segunda a sexta, das 8h às 16h.

“Recuperar nossos locais símbolos da cuiabania é restaurar a autoestima do nosso povo. Manter viva a nossa cultura tem sido meta na Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, na gestão Emanuel Pinheiro. Recuperamos mais de 10 equipamentos históricos no primeiro mandato, entregamos hoje o beco com a loja dos artesãos para manter acessa a chama das nossas raízes, iluminar o Beco com arte e cultura da nossa gente”, disse o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro.

O espaço da loja foi concedido pela Prefeitura de Cuiabá, que reformou parte de um casarão histórico para abrigar as artesanias, uma demanda solicitada pelos artesãos e atendida pelo poder público. Com a loja fixa, eles não precisam mais carregar seus trabalhos em sacolas de uma feira a outra, de um espaço de exposição temporário para outro, minimizando avarias as peças e gastos com deslocamento. Todo o dinheiro da venda fica para os artesãos, que arcam apenas com os custos de manutenção do local, sem cobrança de aluguel.

“O único prefeito que está apoiando as associações de artesãos e a cultura é Emanuel Pinheiro. Ele está fazendo por nós. A minha história é divulgar a minha cultura. Isso é meu ganha pão, eu vivo do artesanato, por conta da pandemia o Sesc fechou o bulixo, as feiras não funcionam e nós precisamos de um lugar fixo para trabalhar, para resgatar a nossa cultura que está morrendo. Se a gente não se dedicar a mostrar nosso trabalho vai se perder toda a nossa cultura”, disse Ermelinda Maria da Silva, artesã há mais de 30 anos em Cuiabá, especialista em violas de cocho feitas de jornal.

O ambiente foi preparado para comercialização de peças artesanais em tecido, jornal, vidro e madeira, com temáticas que permeiam a cuiabania e cultura mato-grossense e também para atender ao público que deseja conhecer um pouco mais da história de Cuiabá com mais conforto.

“Isso aqui é um marco na história de Cuiabá, porque quando passávamos aqui nesse beco ninguém achava que iria virar mais nada.  Que ia ser derrubado e acabado tudo. Mas com essa administração que está ai, com as pessoas que tem outra cabeça, mudou. E quanto mais a gente ocupar aqui, mais trabalhar em parceria, mais as coisas andam. Sozinho você não faz nada”, completou a artesã.

Restauração do Beco do Candeeiro

A obra contou com apoio das Secretarias de Ordem Pública, Assistência Social e também do Instituto Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN). A obra no valor de R$ 246.425,82 mil é fruto de um Termo de Ajuste de Compromisso (TAC) e foi iniciada em abril de 2019, sendo interrompida em 2020 em decorrência da pandemia da COVID-19.

“Tudo foi preparada com muita dedicação e empenho, um trabalho conjunto de Secretarias para resgatar nossa cultura, manter nossa história viva. Recuperar o centro histórico, fomentar a ocupação dos espaços públicos e levar qualidade de vida para a população por meio da arte e cultura cuiabana é uma determinação do prefeito que nós, da gestão Emanuel Pinheiro trabalhamos incansavelmente para cumprir, por amor e dedicação a nossa terra”, disse a secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Carlina Jacob.

De acordo com o projeto, o local foi restaurado com objetivo de chegar o mais próximo de sua construção original. A pavimentação da rua foi refeita utilizando os mesmos paralelepípedos de outrora que ainda estão no espaço. A calçada rebaixada, as fachadas das casas restauradas com cores originais e os candeeiros antigos foram substituídos por réplicas com iluminação moderna.

Na ocasião também foi apresentado o projeto de uma Base Integrada do Centro Histórico. A ideia é executar ações para garantir a proteção do patrimônio histórico na região e também oferecer serviços de saúde e acolhimento à população em situação de rua. O projeto foi executado em parceria com a Secretaria de Ordem Pública, Secretaria de Saúde, Secretaria de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência, Secretaria de Mobilidade Urbana e também terá o apoio da Polícia Militar.

Fonte: Assessoria PMC

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