“Não estamos aqui para matar, mas sim para dar um uma solução e dar segurança a sociedade e mostrar para a bandidagem que não estamos brincando. Mostrar que não é porque é cidade é pequena que eles podem fazer o que querem”, pontuou em entrevista ao Olhar Direto.
O tenente-coronel explicou que esta foi a primeira vez que a cidade teve um assalto na modalidade Novo Cangaço. “Eles aterrorizaram a cidade, nas imagens você vê todo mundo acuado, pois eles atiraram pra cima”.
Apesar disso, o militar afirma que a população segue ao lado das forças de segurança e pede ajuda no recebimento de informações que possam ajudar na elucidação do caso.
A operação conta com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Força Tática, da Agência de Inteligência e também da Polícia Civil. “É uma operação longa e desde o início mantemos os policiais na região, com barreiras, na mata, com voo de helicóptero”, diz.
Dentre as oitos armas apreendidas estão pistolas, revolveres, espingardas e fuzis.
Os mortos são: Romário Oliveira Batista,Maciel Gomes de Oliveira, Luiz Miguel Melek, Waldeir Porto Costa, conhecido como Índio, Diego de Almeida Costa, Adailton Santos da Silva, Ronaldo Rodrigues de Souza e/ou Francisco de Assis Cavalcante dos Santos, conhecido como Galego, além de dois que ainda não foram identificados.
Os presos são: Edenicio Pereira Cavalcante, conhecido como Coroinha, que teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pelo Poder Judiciário, Josias Silveira teve a liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica, Franklis Souza de Jesus, conhecido como Frann, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e Valdecir de Salles Barboza, cuja prisão em flagrante foi convertida em preventiva.