Justiça nega pedido que levaria pais de atiradora a júri popular

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CAMARA VG

Justiça negou pedido para editar denúncia em face de Marcelo Martins Cestari e Gaby Soares de Oliveira Cestari, descartando a possibilidade de que ambos passem por júri popular. O pedido foi formulado pelo Ministério Público (MPE), que ainda pode recorrer da negativa. Negativa foi confirmado por membro do MPE.

Marcelo e Gaby estão ligados ao homicídio de Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, ocorrido no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá, em 12 de julho do ano passado. A autora do disparo é a filha do casal. A ação está em segredo de Justiça.

O aditamento da denúncia foi feito pelo promotor de Justiça, Jaime Romaquelli, que encaminhou o documento para o juízo da 8ª Vara Criminal da Capital. O casal Cestari responde pelos crimes de homicídio culposo, entrega de arma de fogo a menor, posse ilegal de arma de fogo e fraude processual.

Além da ação contra os pais, internação imposta em face da adolescente acusada de assassinar com um tiro na cabeça a vítima Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, no condomínio Alphaville, em Cuiabá, já está em período de reavaliação.

Conforme sentença proferida em 19 de janeiro de 2021 pela juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, a medida socioeducativa deve ser reavaliada semestralmente.

Ainda conforme sentença, a internação foi inicialmente aplicada levando em conta a prática do ato infracional equiparado ao crime de homicídio qualificado em face de Isabele Guimarães.

O crime aconteceu em julho de 2020 e ganhou repercussão nacional após ser publicitado pelo programa dominical Fantástico, da Rede Globo. A atiradora está internada no Lar Menina Moça, em Cuiabá.

Fonte: Olhar Jurídico

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