Apontado como um dos envolvidos na morte do soldado da Polícia Militar de Mato Grosso, Roberto Rodrigues de Souza, de 31 anos, o suspeito Alan Schuller, de 27, já foi preso por um roubo com reféns em dezembro de 2013, e com celulares e uma arma de fogo no ano de 2019, em Várzea Grande.
Roberto morreu após ser agredido por Alan e Wesdra Victor Galvão, de 29 anos, com socos e chutes na cabeça, em uma distribuidora, localizada na avenida Mário Andreazza, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). O agente de Segurança Pública teria ido usar o banheiro no estabelecimento, quando houve o desentendimento com os acusados.
A época do primeiro crime, Alan tinha 19 anos e junto com outro bandido, assaltou uma residência e levou dois reféns em um carro roubado. Depois de render cinco pessoas, os criminosos foram cercados pela Polícia Militar e levaram uma jovem de 19 anos e o amigo dela de 18, na fuga de carro.
Para tentar conter a fuga, uma viatura bateu na traseira do carro e o motorista perdeu controle da direção e parou. Houve uma intensa negociação, uma das vítimas tentou fugir e foi puxada pelos cabelos. Entretanto, eles se entregaram e foram levados para central de flagrantes.
As vítimas ainda teriam contado que os bandidos diziam que o roubo teria dado errado e que eles passariam o Natal presos.
Já em 2019, Alan foi preso com 14 aparelhos celulares, carregadores e acessórios que deveriam ser entregues na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Ele foi flagrado quando tentava vender um revólver calibre 38 no bairro Jardim Paula I, em Várzea Grande.
O caso
Roberto morreu após ser agredido por Wesdra e Alan com socos e chutes na cabeça. Agente de Segurança Pública teria ido usar o banheiro no estabelecimento, quando houve o desentendimento com os acusados.
Câmeras de segurança mostram que o policial foi dar um soco em um dos homens e os dois partiram para cima do soldado, que não conseguiu se defender.