Saúde de Várzea Grande alerta para cuidados contra a dengue em tempos de pandemia

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ALMT TRANSPARENCIA

A Secretaria municipal de Saúde de Várzea Grande, por meio do setor de Vigilância em Saúde alerta a população em relação à atenção para os cuidados referentes às ações preventivas contra a disseminação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, que em tempo de pandemia do novo coronavírus, as pessoas estão mais focadas com os cuidados da Covid-19, porém não podem descuidar do combate ao mosquito, transmissor dessas doenças.

Várzea Grande alerta a população para intensificar os cuidados em decorrência das notificações deste ano. De acordo com levantamento realizado pela equipe de Vigilância em Saúde, o município registrou do dia primeiro de janeiro deste ano, até a data de 11 de agosto, 206 casos notificados de dengue, 16 casos de chikungunya, e 4 casos de zika vírus. Uma morte foi registrada como caso suspeito de dengue e que está sob investigação.

O ano de 2020 fechou com notificações de 489 casos de dengue, 69 de chikungunya, e 7 de zika vírus.

As orientações são as mesmas, segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Relva Cristina de Moura, os cuidados devem ser redobrados para que os moradores eliminem qualquer acúmulo de água parada em suas residências, terrenos ou mesmo ajudem a fiscalizar os ambientes urbanos, onde se encontram os criadouros do mosquito.

“As caixas d ‘água devem ser mantidas vedadas, as piscinas limpas, tratadas e protegidas e, observar os vasilhames de água dos animais, que devem ser limpos e a água sempre deve ser trocada diariamente. Também observar constantemente o acúmulo de água nos vasos de plantas. Manter o quintal limpo e eliminar todo tipo de material que possa ter água parada. Estas já são as orientações conhecidas de todos e que devem ser colocadas em prática diariamente, assim ajuda a eliminar criadouros do Aedes, e consequentemente, diminuir as notificações por estas doenças. Com o isolamento social, são mais pessoas dentro de casa, e se uma pessoa se contaminar, consequentemente, outras também serão, por isso da importância sobre os cuidados”, alertou.

Relva Cristina destaca que em relação ao mosquito Aedes, temos que continuar eliminando os criadouros diariamente, tanto dentro de casa, como nos locais de trabalho, uma tarefa diária de todos nós. Já com referência às ações de saúde, os agentes comunitários de saúde e de endemias permanecem atuando de bairro em bairro. “Eles fazem as devidas orientações, o controle químico, e, ainda assim, quando voltam ao mesmo local, é comum encontrar novos focos. Infelizmente, muitos não fazem sua parte. Esperamos que todos não descuidem e se preocupem também com a gravidade destas doenças que podem levar a morte”, orientou.

A superintendente alertou também para o hábito das pessoas de estocar água em casa, especialmente neste período de estiagem. “Acumular água em casa sem proteção, sem que os vasilhames estejam corretamente fechados, facilita a reprodução do mosquito transmissor da dengue”, ressaltou ela, lembrando que não pode deixar também de considerar os outros fatores de risco para a procriação de mosquitos, caixas d’água destampadas, quintais sujos, formação de bolsões de lixo. Tanto o Poder Público como a população têm suas responsabilidades sociais no combate ao Aedes aegypti.

A dengue é uma doença viral que, na maior parte dos casos, traz sintomas como febre, indisposição e dores nos músculos e atrás dos olhos. Entre cinco e sete dias depois, a temperatura e os incômodos vão desaparecendo, mas o cansaço pode persistir. Entretanto, a enfermidade também às vezes se apresenta com maior gravidade. É a chamada “dengue complicada”.

É possível confundir os sintomas da dengue com os do coronavírus, no início,por causa da febre, o que dificulta o diagnóstico, porém a Covid-19 possui seus sintomas específicos, mais relacionados com as sindromes gripais. A principal forma de prevenção é por meio do combate ao mosquito Aedes aegypti – ele também é responsável pela propagação da zika e chikungunya. “Se não tivermos no ambiente o mosquito, que dissemina as doenças ao picar os humanos, não haverá transmissão”, diz Relva Cristina de Moura.

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