Após longa reunião, Sindspen e governo continuam sem acordo

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Reprodução
CAMARA VG

Após 3 horas e meia, o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado (Sindspen-MT) e o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, terminaram a aguardada reunião sem acordo algum. O encontro aconteceu nesta tarde de quinta-feira (3), no Palácio Paiaguás.

De acordo com o deputado estadual João Batista (Pros), que intermediou a reunião a favor dos policiais penais, o encontro foi mais para estabelecer um diálogo, discutir as reivindicações, que começaram em setembro.

“O que saiu do prumo foi depois da greve, mas não houve proposta financeira. O Mauro falou que está zerado hoje. Vamos continuar discutindo, para a criação de um departamento da policial penal e mais”, pontuou.

Fora o aumento salarial, os policiais penais também buscam outras reivindicações. “Não necessariamente tem que ser uma conversa só com a Casa Civil ou governador, porque ainda tem o secretário de Segurança e outros. Vamos conversando com eles e alinhando, porque além da questão financeira, também tem a estruturação de carreira”.

Sobre uma nova retomada da greve, o parlamentar informou que agora cabe ao Sindicato fazer uma reunião com os servidores para decidir.

Apesar de a reunião ter acabado sem negociação, o deputado disse que o governo avalia um plano para melhorar as condições dos policiais, principalmente no que se refere ao auxílio alimentação.

Paralisação
Os policiais penais de Mato Grosso, atualmente 2,8 mil servidores lotados em 46 unidades prisionais, buscam a recomposição salarial dos últimos 10 anos e plano gradativo de equiparação salarial. Os policias penais atualmente, representam a menor categoria em número de servidores das três forças de segurança pública, são eles: policiais civis, militares e penais. Estes profissionais que passam a maior parte do tempo da pena com reeducandos, tendo contato diário dentro dos presídios, cadeias e unidades prisionais.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Segurança (Sesp-MT), porém, não obteve retorno.

Fonte: Gazeta Digital

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