Nesta terça-feira, 8, o programa Pânico recebeu o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Questionado sobre qual candidato apoiará nas eleições de 2022, ele negou que estará ao lado de Sergio Moro (Podemos). “Estou 100% do lado do governo. A transparência do Bolsonaro é tão grande que as pessoas não estavam acostumadas. As pessoas estavam acostumadas com o politicamente correto. Hoje, está mudando. As redes sociais dominam a cabeça das pessoas. As pessoas acreditam mais do que naquilo que apresentava a grande mídia”, disse. Para ele, os vencedores do Congresso ditarão o futuro do Brasil e da Havan. “As eleições deste ano, para mim, são a guerra das guerras, é a última batalha. Se vencermos, temos certeza que vamos fazer grandes mudanças a partir de 2023. A Havan cresceu durante décadas para chegar onde chegamos, ano que vem a Havan não tem nada programado. Vamos esperar o que vai acontecer nas eleições. Vou mudar a minha vida baseado nas eleições.”
Cotado para disputar um cargo no Senado por Santa Catarina, Hang não negou seu interesse na candidatura. “Sinceramente, acordo de um jeito e vou dormir de outro. O único partido que eu não iria são os de extrema-esquerda. É lamentável que você precise de um partido para se candidatar. Muitos políticos hoje precisam de um partido, mas não é o da ideologia dele”, disse. “Estou conversando, não está descartada a possibilidade de eu talvez ser candidato, mas tenho até dia 2 de abril e vou esperar até o último momento. Estou pensando, estou com os pés nas duas canoas. Gostaria de ajudar mais o país do que já tenho certeza que ajudo.”
Hang ainda relembrou a crise econômica do governo Dilma Rousseff (PT) e criticou as pautas eleitorais de partidos da esquerda brasileira. “É fácil dizer ‘vamos dar Fies, vamos dar dinheiro para todo mundo, vamos dar universidade grátis’. Doutrina vocês, sai professor robô, aluno robô, médico sem competência. As pessoas não podem esquecer isso, 2015 e 2016 foi a maior crise financeira desde 1929. O Brasil quebrou. Jogaram para a miséria 15 milhões de brasileiros e mais de 2 milhões de empresas quebradas”, afirmou. “Fora todo o aparelhamento estatal de todos os órgãos, principalmente as universidades. Olha só o que está acontecendo nas universidades. Dois anos sem trabalhar e ganhando. Os professores não querem voltar a dar aula e querem continuar ganhando. Tirem o salário deles para ver se não voltam no dia seguinte. Esse país precisa de lei e ordem”, completou.
Fonte: Jovem Pan