Polícia investiga possível falsa denúncia de abuso sexual

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ALMT TRANSPARENCIA

A Delegacia de Polícia Civil Especializada de Estelionato de Cuiabá investiga um suposto conluio envolvendo uma mãe, que é advogada, e uma psicóloga, que estariam falsificando relatórios psicológicos para acusar um homem de praticar abuso sexual e maus tratos contra sua filha de dois anos.

De acordo com representação feita pelo pai, que também é advogado e está sendo vítima do suposto conluio, as investigadas “criaram falsas provas, forjaram emoções através da adulteração de comportamentos e sentimentos da criança em relatórios psicológicos”, e depois o apresentou em um processo judicial com o objetivo de afastar o pai da filha.

A denúncia veio à tona após chegar ao conhecimento do pai prejudicado, a existência de diferentes versões do relatório psicológico emitido pela mesma profissional, na mesma data, além de contradições existentes nas justificativas apresentada pela parte no processo judicial em trâmite na Vara Especializada de Violência Contra a Mulher, contrariando o depoimento da psicóloga perante a Delegacia Especializada de Violência Contra a Mulher.

O inquérito que apura os indícios de associação criminosa com o fim de falsificação ideológica, poderá abranger outros crimes, tal como a denunciação caluniosa e crime contra a administração pública, já que as provas forjadas servem para embasamento e abertura de procedimentos em delegacias e processos judiciais, conforme alerta o advogado que atua como assistente de acusação criminal em favor do pai.

As suspeitas também foram levadas ao Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso (CRP-MT) e à Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT).

Caso sejam condenadas podem ser punidas por sanções que incluem o impedimento de praticarem as profissões, chegando até mesmo a exclusão dos quadros das respectivas entidades.

Fonte: Midia News

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